BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
campanhas

Rebelar-se no presente. Revelar o futuro.

Rebelar-se no presente. Revelar o futuro.
Rebelar-se no presente. Revelar o futuro

É umha campanha que BRIGA pom em andamento com o início do ano 2012 em que se desenvolverám um conjunto de atividades agitativas e propagandísticas em diversas comarcas da Galiza que terám como único espaço de expressom a rua. A campanha nacional será posta em prática pola militáncia e colaboradores/as dos Grupos de Base com os nossos próprios recursos e com a intençom de contribuir a erguer o necessário muro popular de contençom dos fortes embates que está a promover a burguesia e o espanholismo em coordenaçom com os seus lacaios governantes de turno. Um muro popular que deve construir-se quanto antes, sem mais demora, desde uns alicerces inequivocamente galegos, socialistas e feministas, que lhe proporcionem a necessária consistência para defender-nos dos ataques que promovem desde Espanha e o Capital.

Rebelar-se no presente

Há três anos dávamos início à campanha Tempode crise, tempo de luita motivada polas emergentes conseqüências da crise estrutural que fazia tremer todos os compartimentos do injusto sistema capitalista. Afirmávamos que vinham tempos de mentiras e tempos duros. Três anos depois nom só mantemos aquelas afirmaçons, senom que dizemos com segurança que se aprofudárom mais ainda as causas e conseqüências histórico-socias que nos induziam a expressar tais conclusons.

Números cantam! Dados objetivos mostram como a juventude trabalhadora sofre nas suas condiçons materiais de existência a crise sistémica do capitalismo com especial severidade, situaçom que se volve dramática quando nos estamos a referir à juventude trabalhadora dumha naçom sem estado, como é a juventude galega.

Todas as estatísticas que analisam a realidade sócio-laboral da juventude trabalhadora galega revelam indicadores que apontam ao seu empobrecimento e à carência dumhas perspetivas de futuro definidas polas difíceis condiçons materiais de existência impostas polo Capital:

-salários de miséria cuja média -633€- nom alcança o SMI -641.40€-,

-índices de desemprego que atingem 37.8% em jovens trabalhadores/as de entre 18 e 24 anos e 24.3% em jovens de 25 a 29anos,

-altas taxas de temporariedade contratual: 65.9% em jovens assalariad@s de 18 a 24 anos e 47.6% em jovens de 25 a 29 anos,

-contratos precários com exíguos direitos laborais,

-taxas de emancipaçom de 13.3% em jovens de 18 a 24 anos e de 42.9% para @s de 25 a 29 anos.

E há que ter em conta que estas estatísticas estám elaboradas polas próprias instituiçons do sistema que em ocasions querem maquilhar tanto a crua realidade que oferecem dados muito díspares.

A rapina do patronato volveu-se especialmente virulenta nos últimos tempos ao nom poder continuar a multiplicar o seu ganho de maneira exponencial, polo que passar à ofensiva é questom de sobrevivência para manter os seus privilégios de classe exploradora. Porém, o patronato necessita a conivência com a classe política cleptócrata que exerce de governo de turno para aplicar com diligência todos os planos de terror desenhados nas oficinas de banqueiros e patrons.

PSOE protagonizou nos últimos meses ataques legais diretos e de envergadura contra os nossos direitos e deixou via aberta para que o Partido Popular continue a implementar medidas agressivas contra a juventude. A reforma laboral de 2010 piora as condiçons dos contratos de formaçom-aprendizagem e de práticas (já de por si suculentos para o patronato), o decreto de práticas nom laborais em empresas ou a legalizaçom da fraude laboral com @s denominad@s bolseir@s, sermos aprendizes até os 30 anos, etc., fôrom as barbaridades do PSOE, mas PP já começou 2012 congelando SMI e suprimindo as ajudas para o aluguer de habitaçom. Porém, @s de Rajói dixérom que era o "início do início"!.

De BRIGA estamos cert@s que estes e outros dados objetivos apontam à forte exploraçom que está a sofrer a juventude galega até uns níveis de extrema severidade, mas também há que acrescentar a forte dominaçom e opressom ideológica e social que os meios de alienaçom de massas estám a aplicar para tentar domesticar e conter o espírito de rebeldia da juventude. Contra esta realidade opressiva temos que rebelar-nos aqui e agora, é o nosso direito -o direito à rebeliom-, e estamos na obriga de exercê-lo.

Revelar o futuro

A juventude trabalhadora e popular galega nom pode ficar impassível ante umha realidade que está alcançando níveis de exploraçom e opressom inauditos até a atualidade. Deve tomar a inciativa, nom pode ficar na resignaçom até que apareça algum salvador supremo. Nós sabemos que nom os há. Devemos deter-nos a pensar que o sujeito que pode exercer a nossa defesa somos nós mesm@s, erigindo-nos em juventude rebelde que exerce dignamente a sua autodefesa contra a destruiçom planificada da nossa identidade coletiva.

On osso futuro como povo com identidade própria e numha sociedade sem exploraçom de classe depende da juventude galegade hoje, assim que defender o nosso idioma dos ataques do espanholismo, defender-nos dos ataques legais dos governos fantoches da burguesia contra os nossos direitos sócio-laborais, resistir à violência patriarcal que bate sobre as jovens ou defender-nos da criminalizaçom dos meios de comunicaçom do regime polo facto de sermos jovens depende só de nós, da nossa açom coletiva e consciente.

A juventude rebelde galega de 2012 deve ser a protagonista da sua própria história revelando o seu próprio futuro. O direito a rebelar-se parece abstrato, intangível, mas torna no sentido concreto quando se luita conscientemente por safar das cadeias que nos querem impor, e isto só pode ser realizável no momento presente enquanto houver jovens que querem decidir o seu próprio futuro.

Organizar-se e praticar a luita revolucionária é a melhor receita condimentada com rebeldia juvenil para alviscarmos umha saída a esta trevoada de agressons e abusos na qual nos meteu a avarícia do sistema capitalista e a prepotência espanholista que nom cansa em pisar continuamente a nossa identidade nacional e o nosso futuro em dignidade.

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