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Actualizada em
14/01/14
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Fracasso social do modelo capitalista aprofunda-se na Galiza

imagem Maio 2011

Por trás das grandes epopeas do espanholismo para manter as classes populares calmas e coesas, há 70.000 fogares galegos onde já ninguém tem emprego. Por trás da indigesta de Madrid-Barça, Barça-Madrid, da voda real inglesa que nos achega mais à Idade Média com os fastos nobiliários e umha massa alienada ateigando as ruas para vitorear "os eligidos por mandato divino e pureça de sangue"; por trás dos problemas de Belén Esteban e dos êxitos de Rafa Nadal, há 16.800 fogares galegos que perdêrom num ano o "privilégio" de ter todas as pessoas em idade laboral trabalhando.

Em dados oficiais, a Comunidade Autónoma Galega é a quarta em que mais subiu o desemprego no primeiro trimestre de 2011. Mais 23.000 pessoas desde começos de ano até finais de Março unírom-se ao selecto clube do desemprego sem perspectivas de futuro, numha linha ascendente que ameaça nom parar de ir para arriba. Isto também acontece por trás dos prantos, as marchas militares filofascistas e a inútil encomenda de milhares de desgraçad@s a algumha santidade nas procissons de Semana Santa.

Apenas há 0,9% mais de trabalhadores/as com contrato indefinido respeito do ano passado no mesmo trimestre, enquanto a percentagem de trabalhadores/as com contrato temporário caía 6,2%. Vemos que o transvase do temporário ao indefinido é minúsculo, enquanto sim continua transvasando-se do temporário ao desemprego. Isto também ocorre por trás da permanente agressom do imperialismo a Líbia, que transvasa, sim, mas neste caso euros e dólares do Povo Trabalhador aos empórios militares.

Entretanto começa em breves umha campanha eleitoral com cores, luzes, hinos, liberad@s dos grandes partidos por toda a parte a assolagar as vilas e cidades com propaganda inútil. Com verborreia barata, consignas vazias, promessas eternas e incríveis, seguridade privada a esgalha, milhons de euros a perder em polícia, limpeza, serviços vários para os seus grandes atos eleitorais. Umha festa da democracia, chamam-lhe, atrás da qual a miséria instala-se como realidade de vida para umha nova geraçom e para milhares de excluíd@s em muitos aspectos da vida mas que em cifras podemos reduzir ao simples e dramático número, que para o mês será maior, de 226.500 pessoas sem emprego na Galiza. 17,33% da populaçom ativa e quase 30% no trecho de idade de 20 a 24 anos!

JOVEM: ORGANIZA-TE E LUITA!