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Actualizada em
14/01/14
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Feijó garante confiança e apoio à burguesia galega

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Junho 2011

O presidente da Junta de Galiza mostrou o seu firme compromisso com os investidores que se acheguem até Novacaixagalicia, numha nova operaçom para capitalizar esta entidade que pretende liderar José María Castellano.

A "galeguidade" de Feijó basea-se no apoio total da Junta a todas as operaçons que lucrem a burguesia galega, enquanto esta mesma aumenta as taxas de desemprego e a precariedade laboral no nosso País. Feijó incidiu na necessidade de que a nova caixa "trabalhe", "que se vaia perfilando" e "que capte investimentos necessários para manter-se no tempo"... e na nossa terra! mantendo um banco dirigido "desde Galiza" e dedicado exclusivamente aos objectivos dos nossos setores estratégicos, para que "Galiza esteja no mapa financeiro de Espanha". Só esta proposiçom receberá, segundo o presidente autonómico, os esforços da Junta por tratar-se de "responsabilidades políticas".

Num princípio pode parecer paradoxal ou polo menos curioso que na profunda crise do sistema capitalista que estamos a viver, com diversas greves setorias e mal-estar social geralizado, os partidos do regime nom ocultem para quem governam na realidade, mas o problema radica em que ante a verdade dos seus próprios dados e ante a agudizaçom das contradiçons há que dar passos e situar-se. O PP volveu fazê-lo, volveu tender a mao à burguesia galego-espanhola.

Nom deve lembra-se Feijó do seu plano de austeridade, do ataque à nossa língua, da precarizaçom, do desemprego, dos despedimentos maciços no metal e no naval do sul do País, as greves do setor da limpeza, as mobilizaçons a favor da sanidade pública, etc. Mas pola contra, sim tem mui recente na memória o povo trabalhador as greves do 29-S e 27-J, os problemas com gadeiros e agricultores e o leite "galego" destroçado polas imposiçons europeias ou a luita contra o projecto do Porto desportivo de Massó, obra que, por certo, era financiada pola antiga CaixaNova.

Historicamente a burguesia galega está plenamenta integrada e cómoda no mercado capitalista espanhol
e é a mesma história quem nos mostra a incapacidade para que a classe domintante galega construa um projeto nacional sem antes rematar de entregar os nossos recursos a Espanha, de aceitar as condiçons laborais e os salários de Madrid, de renunciar a qualquer "galeguidade".

Por outra banda, o povo trabalhador e, sobretodo, a juventude trasnformadora e revolucionária que quer um futuro digno, temos memória colectiva e somos conscientes de que os direitos se conquistam na rua, enfrentando a repressom da burguesia e os seus governos títeres, reivindicando o direito às nossas fábricas, à auto-organizaçom e próprio governo, à libertaçom da nossa naçom e das mulheres, à nacionalizaçom de novacaixagalicia e de todos os bancos.