Meios e políticos ameaçam-nos com difamaçons e mentiras

Julho 2011

O delegado do governo na Galiza, Miguel Cortiço, tem aproveitado umha das suas últimas comparecências públicas para instigar a justiça espanhola a aplicar o direito penal burguês da forma mais contundente contra os detidos na noite do 24 de Julho. Sem conservar em nengum momento o seu suposto papel imparcial e neutral; sem acompanhar as suas proclamas de nengumha prova determinante, o delegado do governo espanhol na Galiza age de incendiário contra a juventude independentista ao ter sinalado três jovens como alvos a castigar exemplarmente malia serem apenas supostos autores de danos menores (dous deles som imputados por presuntos danos em mobiliário urbano, e um terceiro de danos a um caixeiro).

Porém, a polícia espanhola tem artelhado além de toda evidência científica umha acusaçom temerária, envolvendo os jovens acusados em lançamento de artefatos incendiários a carrinhas da polícia durante a carga policial em Porta Faxeira, motivo polo qual os agentes deveriam ser expedientados de gravidade por acusaçom falsa. Nom será assim, logicamente. Também, o companheiro de NÓS-UP denunciou a colocaçom de adoquins e um isqueiro como construçom de prova na denúncia policial, a falta de melhores elementos de juíço que permitam umha ulterior condena.

Em qualquer caso, Miguel Cortiço tem claro de que bando está. Ele nom estivo em Porta Faxeira, nem observou a violência indiscriminada e injustificada que a sua polícia empregou contra jovens que permaneciam pacificamente na mesma aguardando para saír em manifestaçom. Ele nom presenciou nem pode ter prova algumha (simplesmente porque nom existiu) de qualquer ataque às carrinhas dos antidistúrbios, nem a entidades bancárias. Ele quer umha polícia que invente, que manipule, e que coloque a juventude rebelde em posiçons jurídicas impossíveis para facilitar a sua condena. Ele quer castigos, e nom aguardou umha semana para sinalar com o dedo responsáveis de feitos carentes de argumentaçom jurídica.