BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Situaçom da língua melhorou?

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Agosto 2011

Nesta semana passada, de convulsom lingüística controlada a raiz dumhas declaraçons antigalegas dumha representante do governo municipal corunhês, ainda estamos digerindo o informe da Junta em que, entre outros inquéritos, apareceu umha consulta sobre a língua que despertou sérias dúvidas entre a comunidade nacional.

O estudo da Direçom Geral de Juventude expom um progresso à alça no uso da nossa língua pola juventude que, como acostuma acontecer com estas pesquisas, foi trasladado aos meios gerando umha nova de difícil credibilidade. Se bem a consulta nom analisa a temática lingüística com detalhe, sendo apenas anedótica no conjunto da mesma, o seu correlato informativo deixava um pouso optimista: o incremento em cinco pontos desde o estudo de 2007 nos usos da populaçom entre 15 e 29 anos.

Algumhas críticas vincam a falta de transparência no debulho das cifras. Um país diglóssico merece analisar as parcelas de uso em que se produzem avanços ou recuos, e nom estes como fenómenos unívocos. Além disto, nós como jovens integrad@s nas nossas vilas e cidades conhecemos de primeira mao que nom está a haver nengumha mudança na tendência à queda e marginalizaçom do idioma, nomeadamente entre a juventude. O futuro da língua sem instrumentos de poder independentes do assimilacionismo do projeto espanhol nom tem saída. Só a plena luita pola emancipaçom nacional e a uniom de jovens em associaçons, organizaçons e coletivos que recuperem o idioma nas cidades, pode gerar um clima de confiança que permita reverter a lenta liquidaçom do galego.

À margem pois de movimentos anedóticos nos números dos estudos oficiais, BRIGA continua a confiar no futuro dumha escola nacional monolíngüe para formar integralmente novas geraçons de jovens confiad@s e orgulhos@s da sua língua. Na prática desta formaçom escolar é que deve estar a prova das potencialidades de aprendermos em galego, e para isso nom avonda com planos normalizadores fitícios ou possibilismos que redundam na dialetalizaçom e subsidiariedade da nossa língua.
O galego continua sendo esmagado polo espanhol. Organiza-te e luita!