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Actualizada em
14/01/14
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Espanha ataca exemplos de autoorganizaçom juvenil

imagem Setembro 2011

A polícia da burguesia basca continúa com o operativo para desalojar um Centro Social Juvenil chamado Kukutza que começou há mais de 24 horas. A violência policial foi contestada com o apoio de vizinhas e vizinhos num confronto que, segundo portavozes do próprio Centro Social e da Associaçom de Vizinhos de Rekalde era necessário para mostrar o rechaço à utilizaçom da repressom para lhes tirar um direito básico como a vivenda ou espaços autogeridos. O Concelho de Bilbo deu autorizaçom de derrubamento do prédio. A estas horas, denuncia-se a detençom de 25 pessoas e contam-se por dúzias as agredidas pola polícia.

Nom é a primeira vez que ocorre isto em diversas partes do estado espanhol. Já aconteceu recentemente na Galiza, sendo a Casa das Atochas a última ocupaçom desalojada com violência policial. A ofensiva do estado contra a ocupaçom de vivendas geridas pola juventude em resposta ao incumprimento da sua própria constituiçom, sobre aquilo dumha "vivenda digna" é umha constante. Também o é a criminalizaçom dos nossos Centros Sociais, onde tentamos criar poder popular, normalizar a nossa língua e a nossa cultura, e dinamizar os bairros ao serviço do povo trabalhador.

Contexto desolador

A voraz crise capitalista avança sem mudanças reforma trás refoma. Golpeia a classe trabalhadora e sobretodo, com mais força, a juventude obreira e popular. O sistema precisa dumha juventude submissa que aceite umha educaçom acrítica, que nom se mova polos recortes do ensino público, ou que fique bem preparada para a sua exploraçom eventual, precária e cada vez pior remunerada, obrigando-nos à emigraçom.

Isto é o que está acontecer na Galiza segundo sos últimos dados da própria imprensa burguesa, numha autêntica "fuga de cérebros, braços e maos", retomando o fio migratório que caracterizou sempre os e as trabalhadoras deste País.

Por outra banda, quando a juventude nom se resigna e procede a organizar-se em diferentes estruturas, quer dizer, quando tomamos consciência da nossa exploraçom neste sistema injusto e a nossa discriminaçom como naçom, juventude, povo trabalhador e mulheres, o estado capitalista deve evitá-lo por todos os meios necessários para garantir a propriedade privada, quer dizer, através da repressom das suas forças mercenárias ao serviço do monopólio da violência.

É por isso que de BRIGA solidarizamo-nos com todas as pessoas detidas e espancadas pola polícia polo caso Kukutza. Apoiamos mais umha vez o direito a umha vivenda digna e à autogestom dos nossos espaços e animamos a juventude rebelde a dotar-se de mais espaços físicos desde os que organizar-se e luitar. Esse é o único caminho.