BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Necessitamos feminismo

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Novembro 2011

Onte organizamos atividades polo Dia Internacional contra a violência machista, denominaçom do terrorismo patriarcal, um dos principais pilares no qual se sustenta o sistema. As jovens de BRIGA rejeitamos a utilizaçom do eufemismo “violência de gênero”, já que o termo “gênero” é confusionista, procura maquilhar as consequências da violência machista sobre as mulheres e enquadra-nos dentro dumhas caraterísticas e valores (a docilidade, a atitude submisa,etc) que nós sabemos que som socialmente impostos com a finalidade de perpetuar a dominaçom e opressom.

Tenhem-nos acostumadas a refletir a violência através unicamente das agressons físicas. Mas esse é simplesmente o ponto mais visível e sensacionalista para os meios de comunicaçom. A violência que sofrem as mulheres no capitalismo patriarcal vai muito mais além. Menos salário polo mesmo trabalho, educaçom sexista, reduçom da jornada laboral polo cuidado das crianças e pessoas idosas, objetos sexuais para as empresas do grande capital, trabalho nom remunerado no fogar, etc. Em definitivo, umha série de “valores” impostos desde os primeiros anos de vida que custa fazer distinguíveis para a maioria de quem vivemos nela.

Outras mentiras do patriarcado, necessárias para seguir reproduzindo-se, é o de que as jovens já nom estamos “tam expostas” a este tipo de violência. Nada mais longe da realidade. Em plena crise capitalista, e portanto numha nova ofensiva patriarcal, o machismo exerce-se através de velhas e novas formas que se podem comprovar diariamente. Os poderosos do sistema, os ricos e os lacaios dos seus partidos políticos insistem numha educaçom patriarcal para seguir submetendo as mulheres.

Planificam e financiam com dinheiro público instituçons e organizaçons machistas que atacam o nosso direito a decidir sobre os nossos corpos e sobre a nossa sexualidade. Legalizam e aplicam novas relaçons contratuais nos postos de trabalho prejudiciais para a independência económica das mulheres, e para as jovens especialmente, como o contrato a tempo parcial. Precarizam as nossas condiçons laborais com mais trabalho por menos salário, menos ferias e menos direitos e mais incerteza polo nosso futuro, como todos os contratos destinados para a juventude, o de práticas, fomento da contrataçom indefinida, ou todos os modelos de trabalho temporário.

As consequências de todos estes estudados ataques é o aumento quantitativo e qualitativo da violência machista, dos assasinatos de mulheres e as denuncias por terrorismo machista, um pioramento das condiçons de vida. Isto nom se vai arranjar por muitos discursos pseudo-feministas que nos oferecem para tentar ocultar o feminismo combativo e de classe. Por isto, as jovens revolucionárias organizadas em BRIGA, mais umha vez insistimos na necessidade dum feminismo juvenil, combativo e de classe que através da auto-organizaçom faga frente à violência do patriarcado até a sua total erradicaçom.

Apelamos a todas as jovens do povo trabalhador galego a nom ceder ante o machismo nem ante os discursos reformismas do feminismo burguês.

Hoje as jovens rebeldes combatemos o machismo.

Jovem, organiza-te e luita!

Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher