BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Número 2 da folha agitativa de Compostela, já nas ruas

imagem Janeiro 2012

O Grupo de Base de Compostela tirou do prelo mais um número da sua folha agitativa, que fora recuperada este mesmo curso político.

O Pedra Vermelha, que se cola polas ruas da capital como vozeiro das demandas da juventude independentista organizada em BRIGA, denunciou nesta ocasiom mais umha manifestaçom de criminalizaçom por parte do governo local compostelano.

O vereador Juan de la Fuente emitiu umhas declaraçons en que cargou mais umha vez sem provas contra a juventude da comarca, imputando-nos genericamente atos vandálicos acaecidos a começos deste mês e sobre cuja autoria nom existe qualquer indício.

Colamos na íntegra o texto:

Advertimos com preocupaçom a constáncia do governo local na criminalizaçom pública da juventude desta cidade. A semana passada, o governo presidido por Conde Roa relacionou os danos sofridos por umha representaçom artística da virgem da Cerca com o lazer noturno da juventude. O responsável da câmara municipal por Vias e Obras, Juan de la Fuente, falou do tema numha emissora radiofónica. Na entrevista explicou o acontecido achegando dados concretos que carecem de base documental, toda vez que nom se realizou nengum atestado policial que registasse qualquer incidente.

Para Juan de la Fuente, um grupo à volta d@s dozes jovens teriam utilizado um contentor do lixo para alcançar a cabeça da estátua ubicada na Companhia de Maria e, ao pendurar-se nela, esta cedeu polo peso e separou-se em três pedaços. Todo isto teria acontecido a noite do 5 para 6 de Janeiro. Porém, a realidade é que se desconhece a autoria e contexto da rotura da cabeça da figura de pedra. A menos, é claro, que o concelheiro saiba algo que o resto nom.

Porque difunde Juan de la Fuente estas informaçons? Porque se fai eco delas El Correo Gallego a semana seguinte ao sucesso? Umha estratégia mui comum nos governos reacionários de qualquer signo político é procurar um inimigo. Um referente que funcione socialmente como representaçom do negativo, do prejudicial, do perigo. Esta forma de criar sentimento de unidade à defensiva numha comunidade nom coesionada é mui própria do fascismo. Para evitar outra classe de conflitos, ou para canalizar os existentes, orienta-se a descarga emocional da comunidade sobre alguém. Na Compostela do sêculo XXI, sobre a juventude.

Malia a evidente falsidade da criminosidade juvenil, o PP coloca a lupa sobre um fenómeno concreto para cargar-se de razom: o "botelhom". Ao parecer, @s inexistentes "doze vándal@s" que rachárom a virgem da Cerca teriam estado participando numha concentraçom deste estilo. Já o anterior governo PSOE-BNG declarara a sua intençom de "erradicar o botelhom", colocando sempre medidas de caráter policial e repressivo para combater um problema que, malia ser em todo caso de saúde, encaixotam-no sempre como de "seguridade pública".

Mais umha vez, este nojento estilo dos poderosos de dizer que se fai. De combater as drogas com as "porras" e as multas. De manter a juventude trás um manto de suspeita e baixo maior pressom do poder adulto.

STOP CRIMINALIZAÇOM DA JUVENTUDE!
JUAN DE LA FUENTE, INQUISIDOR!