
Domingo passado decorreu marcha feminista

Especial Comissom Nacional da Mulher
Março 2012Se bem por motivos de agenda no web adiamos a informaçom sobre esta mobilizaçom, publicamos hoje o posicionamento das mulheres de BRIGA com o galho da jornada do 8 de março com imagens da nossa participaçom na marcha do dia 11.
Congregamo-nos centenas de mulheres e jovens trabalhadoras em Compostela para defender os nossos direitos e plantar cara à nova ofensiva patriarcal que estamos sofrendo nestes tempos de crise. Recortes, eliminaçom de direitos e reformas anti-obreiras.
A manifestaçom convocada por numerosos coletivos feministas da Galiza converteu-se em mais umha demonstraçom de que as mulheres e jovens trabalhadoras nom duvidamos em sair à rua para defender os nossos direitos. Polas ruas de Compostela pudérom-se escuitar as palavras de ordem "Contra o patriarcado, contra o capital, luita feminista, luita nacional!", "Feminista organizada, mulher respeitada" ou "A igual trabalho, igual salário", palavras de ordem que retratam a dura e regressiva realidade a que nos condena o capitalismo em simbiose com o patriarcado.
Também se apelou à adesom das mulheres e jovens trabalhadoras à greve geral do próximo 29 de março e defendeu-se o direito ao aborto livre e gratuito, como resposta à reforma da lei do aborto do governo do PP.
Avante a luita feminista!!
A seguir, colamos na íntegra o texto do panfleto repartido durante a mobilizaçom:
8 de março: As jovens galegas em pé polos nossos direitos
O Capital está a mostrar as suas fauces e a classe obreira é a sua suculenta presa. Estamos a ser testemunhas de como devoram os nossos direitos, como vam destroçando as condiçons de vida das camadas populares e como adubam todo o processo com umha ofensiva ideológica que torna indiscutíveis a sua moral e os seus valores.
Nos últimos tempos estas
agresons fôrom-se desenvolvendo umha após a outra de jeito continuado. As últimas contra-reformas laborais, a lei de
família, a proposta de reforma da lei do aborto, o
desmantelamento da sanidade pública... som alguns dos últimos exemplos deste
brutal ataque que tem o seu alvo principal nas mulheres e na juventude.
Esta ofensiva patriarco-capitalista procura
mercantilizar-nos da maneira mais evidente. Já nom só a nossa força de trabalho é roubada e
escravizada, mas também a nossa sexualidade, a nossa maternidade e o nosso corpo. Sabemos
que o Capital tem no Patriarcado a sua viga mestra, polo que o reforço desta
ajuda ao mantenimento do sistema, evitando o seu colapso numha época de crise
como a atual. Nós somos a mao de obra barata, somos as trabalhadoras em
reserva, somos as reprodutoras, as maes na obriga de o ser, somos
infantilizadas, possuídas.
Contra o patriacado e o capital, as jovens em luita!
Viva o dia da mulher trabalhadora! Avante a luita feminista!


