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Actualizada em
14/01/14
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Vitória judicial de ativistas pró-galego frente espanholismo

imagem Junho 2012

A Seçom da Audiência Provincial da Corunha estimou os recursos de apelaçom apresentados pola defesa de ativistas pró-galego contra a decisom do Julgado de instruçom nº7 da Corunha de imputar a dez pessoas um delito contra os direitos fundamentais pola concentraçom realizada 8 de fevereiro de 2008 no Obelisco da Corunha contra o ato convocado pola associaçom espanholista Mesa por la Libertad Lingüística, atuaçom pola qual esta associaçom solicitava três anos de prisom para tod@s @s imputad@s e a Procuradoria, pola sua parte, oito meses de multa, atingindo 3600€ por pessoa.

Há que lembrar que @s defensores/as do galego mostraram o seu desagravo ante a concentraçom espanholista com a expressom de consignas em favor do nosso idioma e contra a imposiçom do espanhol, num ambiente lúdico e reinvindicativo, com a utilizaçom de instrumentos de música e danças populares que faziam frente ao forte dispositivo policial, que defendeu o coletivo galegofobo a golpe de porra, mas que nom conseguira dissolver a concentraçom reunida trás a faixa "na Galiza só em galego", numha boa mostra de orgulho e dignidade.

A raiz destes acontecimentos a associaçom galegofoba iniciou os trámites dum processo repressivo contra um número significativo de pessoas implicadas de diferente maneira no ativismo pró-galego de base, assim como algumhas associaçons culturais e centros sociais da cidade, imputadas de maneira arbitrária ou em base a identificaçons com a colaboraçom dos serviços de informaçom policiais. De facto, das duas dúzias de pessoas e associaçons imputadas num princípio, fôrom mais da metade as que se excluírom rapidamente pola ausência de provas reais e sustentáveis, e as dez últimas pessoas, que agora ficam livres da imputaçom do delito, permanecêrom por serem conhecid@s ativistas do movimento popular galego.

De maneira paralela a esta iniciativa, a Guarda Civil aproveitara a situaçom para iniciar um processo repressivo que atingia o conjunto de BRIGA, ao entender que fora a nossa organizaçom quem convocara o protesto de desagravo e portanto quem devia ser objeto da imputaçom do delito. Por esta questom, assistiram a declarar no julgado de instruçom que desenvolvia a causa vári@s jovens que tenhem formado parte da Mesa Nacional de BRIGA em diferentes etapas da sua história, realizando-se um processo de investigaçom que só tem os seus precedentes na Operaçom Cacharrón realizada pola Guarda Civil em junho de 2005.

Malia o longo desenvolvimento do processo judicial, de BRIGA queremos parabenizar o conjunto das pessoas que até agora estivêrom imputadas no processo, e entre as quais se encontram militantes da nossa organizaçom, da vitória que supom a decisom emitida pola Audiência Provincial mediante a qual se pom fim de maneira provisória ao procedimento judicial.

Mais umha vez a força da evidência dos factos dá a razom a quem realmente se sente agredid@ todos os dias quando vê como se está a marginalizar a nossa língua em todos os ámbitos da vida pública e nom pode desenvolver a sua vida plenamente no idioma próprio do país. Tendo em conta a situaçom atual do nosso idioma o protesto consciente volve-se imprescindível para resistirmos ante umha vorágine espanholista que inverte totalmente a realidade e converte o galego em língua estrangeira na própria pátria. Denunciar e combater o espanholismo é um simples dever com a nossa naçom.

Ver também: http://www.briga-galiza.org/principal.php?pag=ler&id=499