BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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24 de julho de inflexiom do movimento juvenil independentista?

imagem Julho 2012

Valorizando positivamente a realizaçom da nossa jornada devemos também refletir sobre as duas principais novidades que houvo este 24 de julho derivadas da conjuntura atual na que se acha a esquerda nacional.

A primeira novidade foi a convocatória de Isca! dum passa-ruas para a tarde do 24 sob as consignas independência e socialismo. A segunda novidade foi a convocatória conjunta por parte de AMI e Adiante dum ato político e umha posterior mobilizaçom.

Malia existirem até três mobilizaçons juvenis convocadas para a tarde e noite do 24, de BRIGA valorizamos a situaçom como positiva porquanto se expressa discurso juvenil independentista nas nossas ruas numha data tam sinalada para nós. Isto é um indicador do estado de saúde em que se acha o movimento juvenil, o qual já nom se pode caraterizar como um movimento de grande fraqueza e demonstra certo arraigo do pensamento indepedentista nas novas geraçons que se incorporam à militáncia política.

Porém, devemos assinalar um par de consideraçons que resultam de interesse para clarificarmos este inédito 24 de julho. Os parámetros sob os quais Isca! chamou à mobilizaçom contradim-se na prática com aqueles/as que permanecem nos espartilhos do autonomismo organizado como BNG. A atual crise do capitalismo, junto à ofensiva espanholista e machista, a degeneraçom moral e corrupçom imperantes do sistema, agravam a passos de gigante as más condiçons de vida da juventude galega, forçando determinados setores do movimento a afiar o seu discurso com umha maior retórica rupturista procurando ganhar novos espaços e dar um giro à esquerda, ademais de potenciar a sua alternativa juvenil. A necessidade teórica da independência e o socialismo para o nosso povo volve-se mais do que evidente e palpável, mas se nom se começar a agir conseqüentemente como independentista perde-se um tempo mais do que valioso.

Sobre a convocatória conjunta do 24J por parte de AMI e Adiante anunciada com poucos dias de antelaçom, nom deixa de ser surpreedente por, em primeiro lugar, AMI já ter convocados os seus atos e, em segundo lugar, pola superficial explicaçom dos motivos da convocatória conjunta cuja intençom -apontam- "é um pequeno passo para juntar esforços no caminho da libertaçom nacional da Galiza", mas evidentemente sem contar com outro dos setores diretamente implicados nessa tarefa, a quem nem se nos ofertou tal proposta sabendo que desde há uns anos somos umha parte referencial nas mobilizaçons do 24 de julho.

BRIGA quer assinalar a confusom que geram este tipo de convocatórias para o movimento juvenil independentista, sobre todo porque alimentam certos vícios entre a militáncia que nom contribuem para esse "bom entendimento entre organizaçons", como indicam nos seus comunicados. Desta maneira induze-se a atribuir papéis de atuaçom que nom som precisamente os que correspondem a cada quem, máxime quando foi BRIGA quem realizou chamamentos em anos anteriores (2008 e 2009) a convocatórias conjuntas de mobilizaçom no 24J e nos quais encontrou a negativa por resposta, quando nom a indiferença.

Cumpre compreendermos claramente por que agora sim se dam as condiçons para um entendimento entre AMI e Adiante, justo após a participaçom das organizaçons políticas que estám à frente dos respetivos movimentos nos quais se enquadram no processo que deu lugar a umha nova organizaçom nacionalista de corte socialdemocrata (Anova-Irmandade Nacionalista), resultando com diferente encaixe para Causa Galiza/OLN, que se desvinculou, e FPG, integrada à perfeiçom.

BRIGA considera que as organizaçons juvenis independentistas devemos fugir da indiferença absoluta na qual estamos instaladas para evitar situaçons derivadas do facto da convocatória conjunta realizada este ano por AMI e Adiante. Estes movimentos relativamente inesperados criam necessariamente confusos estados de opiniom entre a militáncia mais nova e dificultam a possibilidade de construirmos um movimento juvenil independentista livre dos atávicos preconceitos entre umhas e outras organizaçons.

É necessário estabelecer um mínimo de entendimento e de respeito entre organizaçons. A falta de comunicaçom entre as novas geraçons de militantes é profundamente negativa porque, em definitiva, somos o futuro da esquerda independentista galega malia representarmos diferentes projetos políticos enquadrados na luita pola libertaçom nacional e social do nosso país.