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Actualizada em
14/01/14
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CEOE diz que desemprego continuará medrando; Feijó celebra fim da crise

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Campanha Rebelar-se no presente. Revelar o futuro.

Setembro 2012

O impresentável presidente da Junta de Galiza acabou de dizer que a contrataçom da construçom de três buques nos estaleiros galegos de Barreras (Vigo) e Navantia (Fene-Ferrol) representa o início da recuperaçom económica do país. No caso da comarca trasanquesa, trata-se da primeira contrataçom em mais de cinco anos. Umha gota de água no deserto da que foi potentíssima indústria do naval!, liquidada pola UE com a aprovaçom do Estado espanhol.

As suas declaraçons nom passam inadvertidas nos meios da imprensa burguesa. Mui ao contrário, recolhem as suas palavras com frialdade ou entusiasmo, segundo o caso. Mas em nengum momento com a absoluta reprovaçom que merecem semelhantes agoiros. Justo este mês, quando o curso escolar oficial começa e milhares de famílias tenhem que comer das sobras do dia anterior para sortear os custos da escola supostamente pública, justo quando milhares de estudantes se assombram com as cifras que alcançam os preços da matriculaçom universitária e o transporte também dito público para chegar à sua universidade de destino, o presidente de "todos os galegos e galegas" derrapa de cheio decretando o fim da crise em Galiza.

Como podemos consentir semelhante despreço? A nossa vida ordinária significa algo para o presidente da Junta? Como representante político, tem algumha ideia da realidade quotidiana da maioria social de extraçom operária, camponesa e popular? A juventude galega deve ser consciente de que a separaçom entre o real e o discurso do político da direita espanhola só podem ser superada mediante a nossa própria autoorganizaçom e compromisso na vida e luita políticas. Nom som eles quem devem falar por nós. Só nós podemos dar sentido prático à raiva acumulada em anos de exploraçom, precariedade, desemprego, infantilizaçom, criminalizaçom, imposiçom cultural e estética, etc.

Curiosamente, os seus mandatórios oligarcas da CEOE anunciárom hoje mesmo que prevém crescimento até os 6.000.000 de desempregad@s no conjunto do Estado em 2013. Desconhecemos as cifras concretas para Galiza, mas tememos que a vara mágica de Feijó para manter a comunidade autónoma nessa modélica existência de que pressume, nom vam permitir livrar-nos do arraste ao vazio ao qual nos leva Espanha.