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Actualizada em
14/01/14
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14N Greve Geral. Mais greves até tombá-los!

imagem Novembro 2012

A juventude trabalhadora tem-se convertido desde o começo da crise num dos principais alvos onde batem com força todos os golpes da brutal ofensiva do capital em curso, que avança sem cessar sob a lógica da austeridade e os cortes de direitos sociais e laborais adquiridos em anos de luita do povo trabalhador.

Há razons de sobra para que a juventude galega adira a umha convocatória de greve geral destas caraterísticas porque está a sofrer nas suas próprias condiçons de vida os abusos sistemáticos que estám a aplicar os governos de turno seguindo os mandados que ditam as doutrinas mais selvagens do neoliberalismo.

Está à vista de tod@s, e já ficam para a história da luita de classes, os duros embates que sofremos nos derradeiros meses que serviu ao nosso inimigo de classe avançar arrogante na sua posiçom social dominante sem encontrar umha forte resposta popular que o lograsse deter:

- Nos últimos doze meses cresceu o desemprego juvenil em 15%. Atualmente há 80400 jovens galeg@s entre 16 e 29 anos, 11400 mais do que no ano anterior, que nom tenhem um emprego com o que poder obter os meios necessários para poder viver. A taxa de desemprego já atinge os 42%, nove pontos percentuais mais do que há um ano.

- O crescente desemprego conduz a juventude à emigraçom, destino ao que secularmente nos tem condenado o capitalismo e Espanha. Cada dia abandonam Galiza 70 jovens de entre 20 e 34 anos, colheitando a escandalosa cifra de 25.472 nos últimos doze meses. E curiosamente, cada vez menos jovens polo envelhecimento populacional no nosso país, mas cada vez emigram mais em números absolutos, o qual supom um incremento espetacular em termos relativos.

- @s jovens desempregad@s que ficamos aqui nom podemos aceder às prestaçons dos 400 se convivemos com os nossos progenitores e estes tenhem uns ingressos determinados.

- Maiores dificuldades para emanciparmo-nos ao suprimir a prestaçom de 210para o aluguer de habitaçom.

- Exclusom d@s jovens maiores de 26 anos, que nunca quotizassem à Segurança Social ou que convivam com os seus progenitores, para receber atençom médica gratuíta. É mais estes jovens, fundamentalmente estudantes, terám que pagar a sua assistência sanitária.

- Espetacular aumento das taxas universitárias em quantidades inassumíveis para a maioria d@s jovens, que se traduz numha elitizaçom descarada do ensino, o qual passa a ser considerado um privilégio e nom um direito do povo.

... E poderíamos seguir com a ladainha. Porém, a juventude galega deve manifestar-se em rebeldia contra estes contínuos ataques que só pretendem anular-nos como parte do povo trabalhador galego que pode contribuir de maneira ativa a erguer o necessário muro de contençom popular que faga deter esta vorágine capitalista.

A juventude trabalhadora galega somos um dos setores sociais mais castigados polas conseqüências da crise e, sendo conscientes disto, a juventude rebelde continuará a demandar na rua que se mantenha umha estratégia de luita permanente e continuada até pará-los primeiro, e tombá-los depois.

Antes e depois do 14N: a luita é o único caminho!!