BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Após o 14N, mais Greves Gerais até tombá-los!!

imagem Novembro 2012

Antes demais, BRIGA quer transladar a todas as pessoas represaliadas durante a passada jornada de greve geral, nomeadamente as pessoas detidas, umha mensagem de solidariedade. Umha solidariedade sincera, comunicada desde a experiência da luita e a sua portagem repressiva.

Para seguir, queremos parabenizar-nos polo esforço de toda a militáncia da esquerda independentista, em particular da sua juventude, que mais umha vez tem estado ao pé do canhom durante horas dando forma de verdadeira resposta operária e popular a todas as agressons do capital que levamos aguentando os últimos meses. A violência burguesa nom deve ficar impune. A luita é o único caminho para começar a pôr freio ao recuamento nos nossos direitos como classe, conquistados arduamente ao longo de sêculos de confrontos. O retrocesso parará quando logremos dobregar a sua prepotência.

A forte demonstraçom de descontento popular, veiculizada através dumha convocatória sindical, coloca na palestra o debate organizativo. Milhares e milhares de galeg@s estivemos o 14N ocupando dia e noite as ruas dumha dúzia de localidades do país. A mobilizaçom aumenta notavelmente. Nom obstante o descrédito das principais centrais sindicais, dia a dia bombardeadas pola direita mediática, as classes mais afetadas pola crise do capitalismo necessitam onde e quando expressar a sua raiva e malestar. Nom é de estranhar que se faga, apesar da tendência à baixa da popularidade sindical, nestas datas. Jornadas como a do 14N vam caminho de tornar em habituais citas oficiosas de manifestaçom social, de válidos indicadores do clima de desafeçom com o sistema. Neste panorama, e sem aderirmos em absoluto às campanhas direitosas, sim convém manter um coerente degrau de distanciamento e crítica respeito do labor e a natureza dos aparelhos de controlo dos sindicatos, sobre todo daqueles mais poderosos. E convém, também, fazer umha leitura do desenvolvimento das massivas convocatórias sem esquecermos a atual predomináncia da nom filiaçom sindical das massas obreiras, e do relativo eco do discurso sindical entre elas.

A resposta popular encontra-se pois num crescente ánimo participativo, mas num débil estado organizativo e um generalizado individualismo ou desilusiom polo trabalho político. Nós, como organizaçom juvenil, assumimos esta leitura da realidade e apostamos por virá-la. Este trabalho é umha das tarefas atuais mais complexas, e precisamente por isso, mais cativantes. Apelamos à necessidade de contribuir para umha politizaçom efetiva do povo trabalhador. O povo trabalhador galego nom pode viver num permanente ensaio de resposta. Devemos assumir que nós própri@s, pessoa por pessoa, jovem por jovem, temos que tomar parte na construçom da alternativa socialista frente ao capitalismo. Organizar-se e luitar já nom é umha palavra de ordem, umha exclamaçom de conviçom; é um compromisso com nós própri@s, com o nosso presente e sobre todo com o nosso futuro. Após cada greve, após cada jornada de luita, cumpre deter-se a refletir sobre o que queremos conseguir com elas. Aonde queremos chegar, e como pensamos ajudar para alcançar os objetivos. Motivos nom faltam.

ADIANTE A LUITA OBREIRA E POPULAR!
A LUITA É O ÚNICO CAMINHO DA JUVENTUDE!