6D: a juventude rebelde galega contra a constituiçom espanhola
Dezembro 2012Hoje é a data comemorativa do referendo para a aprovaçom da Constituiçom espanhola. A máxima lei espanhola é umha fraude da burguesia espanhola para laminar os direitos nacionais e sociais do povo trabalhador, ademais de perpetuar o patriarcado.
Para a juventude rebelde, umha lei que outorga direitos sociais que nom se aplicam (como ao trabalho e à vivenda dignas), ou o alegado rol social da propriedade privada dos meios de produçom, todos estes engenhos fam com que rechacemos nom só a constituiçom, mas o labor anestesiante de quem a consagrárom e de quem ainda hoje a vitoream ou celebram como norma de consenso. Quando na realidade é umha norma de rendiçom, de entrega. De patos entre a esquerda renegada que contenhem o potencial popular acolhendo-se às ofertas democraticistas do poder, e vendendo-as como grandes logros.
É também umha lei monárquica assumida polo franquismo sainte em impunidade, e carente de qualquer apoio formal da juventude e mesmo de qualquer pessoa nascida após 1955. É pois antidemocrática e continuista respeito do regime anterior. E para além do mais, exonera explicitamente de qualquer responsabilidade ao chefe do Estado, o Bourbon, Juan Carlos I.
Como galegas e galegos, nom devemos admitir que se nos proíba decidir o nosso futuro como povo soberano.
Como trabalhadores e trabalhadoras, nom devemos permitir que nos proíbam o nosso direito ao trabalho.
E como mulheres, temos que derrogar a legislaçom que nos considera pessoas em pé de igualdade com o sexo masculino, pois nem o estamos nem o vamos estar enquanto nom se elimine qualquer domínio e capacidade de decisom alheia sobre o nosso corpo e as capacidades naturais ou conjunturais dele.
E por último, como jovens. Como jovens nom queremos que nos ceifem os sonhos dum futuro melhor e na nossa terra. Um futuro melhor que nom tem cabida na retórica legalista de normativas invalidadas pola sua desconexom com a realidade diária.
NOM À CONSTITUIÇOM ESPANHOLA!