BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

A CEOE à carga contra a juventude

imagem Janeiro 2013

Esse ninho de ladrons chamado CEOE, o principal sindicato da patronal espanhola, volve à carga colocando a mocidade trabalhadora como alvo da sua cobiça. Após anunciar há apenas umhas semanas que sugerem abertamente ao governo espanhol volver subir o IVA e mais abaratar o despedimento, continuam com o seu operativo em ofensiva aberta contra o povo trabalhador.

Agora acabam de confirmar que o objetivo de moderaçom salarial recomendado polo FMI e isso que denominam flexibilidade interna das empresas, podem e devem ser alcançados com umha rebaixa até o topo legal mínimo do ganho mensal em conceito de salário dos e das jovens. A cifra, congelada este ano 2013, é a miséria de 645,30 € ao mês. Se os dividirmos polas 40 horas semanais, obteremos umha intolerável quantidade de algo mais de 3 € por hora trabalhada, dando por descontado as horas de mais sem remunerar.

Perante esta agressom que representa umha dura e violentíssima ameaça de depauperaçom da juventude trabalhadora, BRIGA quer fazer umhas consideraçons:

1- Gostaríamos das direçons das organizaçons sindicais agirem com ao menos tanta avidez nas suas demandas e declaraçons públicas como o fai a patronal. O timoratismo no que está instalado a linha sindical concertista e reformista que hegemoniza atualmente as nossas organizaçons sindicais está a anos luz da prepotência e o orgulho de classe do capitalismo organizado em classe dominante.

2- A patronal espanhola está a interpretar a realidade e a realizar proposiçons conforme a estas interpretaçons dumha posiçom de poder e controlo, permitindo-se descarregar os números vermelhos da crise sobre as costas "d@s de abaixo". É dizer, para safar da crise necessita desviar os seus petos do buraco preto e colocar os d@s assalariad@s.

3- Estamos pois perante umha evidente e aberta contradiçom de interesses de classe que exige urgentes mas atemperadas respostas ao calor dumha movimentaçom popular, sem arroutadas; com um programa de intervençom constante e que recupere nom só umha autodefesa eficiente do povo trabalhador, mas incluso umha tomada de iniciativa para a frente sustentada numha linha de açom política socialista com alternativas concretas, práticas e estimuladoras das desencantadas massas populares.

4- A contradiçom de classes elevada à enésima potência deve tornar bem em submissom total como pretendem, ou em luita pura e dura, que significará umha progressiva tomada de consciência (que já se está a produzir) da temporalidade das classes intermédias e a clarificaçom dum panorama de histórica validez entre os interesses da burguesia e os do povo trabalhador. Nom duvidemos nem nos complexemos portanto em reivindicar e recuperar a melhor tradiçom do confronto entre o que vulgarmente se conhece como "ricos e pobres". Entre cada vez menos ricos e mais enriquecid@s, e cada vez mais pobres e mais empobrecid@s. Num desigual reparto da riqueza fruto do trabalho.

5- Sem organizaçom nom há luita possível. Quantos mais anos de experiência adquiram as novas geraçons da juventude rebelde galega, mais prometedor será o futuro e mais proveitosa a nossa açom política. Do contrário, a anomia da juventude e a indefensom ante os golpes que nos propinem será mais que certa.

ORGANIZA-TE E LUITA!
LUME À PATRONAL!