
A juventude independentista organizada em BRIGA participou com cortejo 3M

A mobilizaçom soberanista de 3 de março abrangeu pola primeira vez sob estes termos de reivindicaçom nacional avançada o mundo proveniente do recentemente fraturado BNG. Com a autoexclusom maioritária de Anova, praticamente toda a esquerda nacional galega tomou as ruas da capital conjuntamente num exercício de confluência inesperado até há poucos meses.
Mas nom só se reivindicou a necessária ruptura do marco estatal que mantém Galiza submetida a Madrid e Bruxelas. Também se ligou, como nom pode ser doutro jeito para a juventude socialista galega, a questom nacional com a social. Os casos de corrupçom recentemente feitos públicos e arejados mediaticamente, as liortas constantes entre segmentos da burguesia por conservar espaços de poder, a imparável suba do desemprego e da emigraçom forçosa, a planificada ofensiva machista que recorta direitos sexuais e reprodutivos às mulheres, a ruindade da representaçom política institucional, a pobreza e a marginalidade como realidades sociais objetivas e em processo de massificaçom, etc. Constituem todos estes elementos de desintegraçom social que o poder impom sobre o lombo dos e das trabalhadoras para manter as suas taxas de lucro. E que devemos e queremos denunciar e combater.
Como nom podia ser doutro jeito, BRIGA participou no cortejo independentista encabeçado pola organizaçom política NÓS-Unidade Popular trás umha faixa com a legenda "Espanha é a nossa ruina". Também nós portávamos umha aludindo a "Que se vaiam todos!".
A histórica mobilizaçom soberanista finalizou em Praterias, onde a companheira da Mesa Nacional Eva Cortinhas, junto com outra militante independentista, dérom leitura ao manifesto antes de cantar-se o hino nacional e encerrar o ato berrando pola independência nacional.
A independência e o papel da juventude galega
Vem-se-nos acima umha avalancha de recortes que mais ou menos conhecemos. A reaçom nom se fai esperar. Produzem-se espontáneos e isolados saltos de combatividade desesperada. Mas falta autoorganizaçom, mobilizaçom, e definiçom da alternativa que necessitamos.
De Galiza, a nossa achega começa pola defesa intransigente da nossa independência política para construir o socialismo e superar o patriarcado. Os e as galegas de hoje, jovens trabalhadores e trabalhadoras sem grandes perspetivas de futuro, temos que colocar a bandeira galega como sinal de luita popular e revolta nacional contra o império dos estados capitalistas em pleno declive histórico.
Sem autoreconhecermo-nos numha pátria obreira nom há naçom nem internacionalismo possível. Os caminhos conduzirám a falsas saídas de regeneraçom de estados neoimperialistas no seio da UE como ferramentas de acumulaçom do capital, quer forem monárquicas ou republicanas. A nossa missom deve ser rebentá-los dando a voz aos povos europeus e o seu direito a decidir que relaçons manter entre si.
Sobre estes termos em que sempre se baseou a nossa identidade como juventude revolucionária socialista, feminista e independentista, temos toda um mundo por construir.
A dinámica mobilizadora e criativa nas ruas como espaço elementar de reivindicaçom, erguendo sem complexos as nossas cores de rebeliom, é imprescindível para tirar a Galiza da dinámica desumana e individualista em que estamos. E marca o caminho a seguir. Berrando alto e forte pola independência, o socialismo e o feminismo, BRIGA estará, como este domingo, sempre aí.

A companheira Eva Cortinhas intervém ao finalizar a mobilizaçom