BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Crónica dos actos de BRIGA no 24 de Julho

imagem

Julho de 2005

A I Jornada de Rebeliom Juvenilorganizada por BRIGA celebrou-se em Compostela na véspera do Dia da Pátria, ensaiando o primeiro passo do que será umha constante nos anos de luita juvenil que estám por vir, o trabalho político realizado por e desde @s jovens que tentamos construir umha outra Galiza.

Os actos começárom cara às 18:30 da tarde, com a mesa redonda sobre Juventude e Repressom, na que participárom Séchu Sende e Xosé Brandariz. O primeiro ponhente abordou a temática desde a sua experiência como professor e activista em diferentes movimentos e colectivos sociais. O segundo, activista social no movimento autogestionado corunhés A Deriva, centrou a charla no actual processo repressivo ensaiado polo Estado espanhol para declarar ilícita a opçom política da juventude revolucionária galega organizada em BRIGA, fazendo umha análise jurídico-política do delicto de associaçom ilícita como arma de combate à disidência no Estado espanhol.

Ante a impossibilidade da delegaçom juvenil basca para acoder à charla, o video sobre a luita d@s jovens em Euskal Herria finalmente nom foi projectado. A seguir começou a seguinte mesa da tarde, Jovens e Auto-organizaçom, centrada nos movimentos juvenís das esquerdas independentistas em três realidades nacionais diferentes: Galiza, os Països Cataláns e Castilla. Antes das intervençons dos três companheir@s das delegaçons internacionais da CAJEI e de Juventudes Castellanas Revolucionarias, interviu Berta Lôpes (umha das seis detidas no processo repressivo da Guardia Civil), analisando a necessidade ineludível que tem a juventude trabalhadora de inserir-se em movimentos e organizaçons rumados à subversom da ordem social existente, como único caminho para a libertaçom nacional e social de género. Támbém se leu umha saudaçom enviada pola organizaçom juvenil canária Azarug que "brindou todo o apoio e solidaridade ao povo Galego e em especial à juventude, que através de organizaçons como a de vostedes sigue luitando por umha sociedade mais justa e livre, apostando pola independência e o socialismo como ferramentas para solucionar as diferentes problemáticas dos nossos povos".

O acto político programado para as 21:00 converteu-se num comício na própria Praça de Maçarelos, onde se realizou um intervençom ante algo mais de médio centenar de pessoas que pujo de manifesto a intençom de BRIGA de nom retroceder um passo ante a nova fase repressiva que inicia o Estado espanhol contra o movimento juvenil galego. Depois do acto, BRIGA assistiu com faixa própria à Rondalha da Mocidade, num gesto de solidariedade e apoio a AMI, que nestes dias está a sofrer umha campanha de intoxicaçom com motivo da detençom de dous independentistas o passado 23 de Julho em Compostela.

Ao remate dos actos políticos realizou-se na mesma praça um graffiti de denúncia do processo repressivo contra a juventude organizada, com a legenda "quem fai a lei fai a trampa".

Face as 23:30 começárom os concertos, a maos do OI! de DESPERTA FERRO e OFENSIVA, os primeiros cataláns e os segundos galegos. Durante mais de duas horas, centos de pessoas, especialmente jovens, enchêrom Maçarelos até fazer quase impossível o tránsito no espaço da praça. Coincidindo com o máximo número de assistência, os BETAGARRI elevárom os ánimos até o climax. Entre os diferentes temas e nos descansos entre grupos escuitárom-se berrar consignas como "Galiza ceive, poder popular" ou "Independência". Fechando a I Jornada de Rebeliom actuárom os TÚZAROS, que com o seu metal contundente e directo erguérom da apatia à gente que pensava que já era hora de voltar a casa, pondo o broche final à intensa jornada do dia 24.