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Actualizada em
14/01/14
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A universidade galega: em queda demográfica e de bolsas

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Abril 2013

O Ministério de Educaçom espanhol revelou a semana passada que a percentagem de estudantes universitári@s bolsad@s se tem incrementado nos últimos 7 anos. Dados voluntariamente oferecidos como positivos para nom declarar a correspondência dos mesmos com a realidade em termos absolutos. Pois no mesmo período, paralelamente, a universidade galega perdeu 20 % da sua populaçom estudantil (2003/04 a 2010/11, dados facilitados) até as 21.052 pessoas inscritas na UdC, 27.621 na USC, e 21.035 na UdV em 2010. Fazendo um total de 70.000 pessoas.

Destas, algo mais de 6.000 na da Corunha, quase 7.000 na de Vigo, e 8.757 na USC contavam com algumha ajuda como bolsa. Estes números tendem à baixa desde 2003, virando descendentes tanto os números de inscrit@s como o de bolsad@s . Mas em 2008 houvo um pequeno ponto de inflexiom por umhas ajudas destinadas a que desempregad@s estudassem um máster, e que a dia de hoje já foi suprimida dentro do eficaz programa de recortes dos governos liberais.

Em cifras mais detalhadas, hoje podemos concretar que:
- As bolsas na UdC passárom de 20 a 25% do total de inscrit@s em 7 anos. Mas o alunado desceu 15%
- As bolsas na UdV subírom de 24 a 31% em 7 anos. Mas o alunado caiu 19%
- As bolsas na USC subírom de 29 a 31% em 7 anos. Mas o alunado caiu 17%

De BRIGA achamos dados claramente negativos que a universidade pública, em plena política alcista de preços ao ritmo de mercado que impujo o Plano Bolonha de homologaçom europeia, nom tenha ajudas de qualquer tipo para quase 70% d@s suas/seus estudantes.
Se bem nom somos partidári@s de destinar bolsas a discreçom sem consideraçom das rendas pessoais e familiares d@s jovens, achamos que as necessidades de subvençom estám mui por riba desses 30%.
É mais, se hoje falamos de 30% e nom de menos é graças aos/às milhares de estudantes que se perdêrom. Se bem muit@s pola sangria demográfica do país, muit@s outr@s por ser @s primeir@s em cair como elo fraco do reparto desigual da riqueza.
Desgraçadamente, a nova proposta de LOMCE do ministro Wert continua no caminho da elitizaçom cujos resultados som a seletividade capitalista do acesso aos estudos.