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Actualizada em
14/01/14
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O IES Blanco Amor de Culheredo como exemplo da destruiçom dos serviços educativos públicos

imagem Abril 2013

Se pertences a umha família burguesa, abastada, nom tés problema por viver em Culheredo. Poderás pagar um serviço de transporte que te translade a qualquer-um dos distintos centros privados da comarca corunhesa.

Mas se pertences a umha família trabalhadora, como a imensa maioria deste concelho da segunda área urbana mais grande do país, vás ter que fazer encaixe de bolilhos para aceder ao sistema educativo público oferecido pola Junta de Galiza.

750 pessoas, na sua prática totalidade menores, requerem estudos secundários que o único liceu da cidade nom pode absorver. As vagas para um centro totalmente lotado andam em 720. Umha cifra que nunca se deveria alcançar.

Mas isto nom é todo: como concelho populoso com quase 30.000 habitantes censad@s, Culheredo deveria poder oferecer serviços educacionais a estudantes de entidades municipais menores das redondezas como Laracha ou Avegondo.

Há pois um problema de colapso no IES Blanco Amor que ocasiona enormes dificuldades laborais ao pessoal do centro, deteriora a capacidade de aprendizagem e acesso ao material e goze das instalaçons da escola, ameaçando a estabilidade da comunidade educativa no seu conjunto. A direçom qualifica a situaçom de "terrível".

De BRIGA entendemos que esta situaçom nom é excepcional. Que os serviços educativos públicos estám a ser desmantelados a partir da precariedade com que já funcionavam, enquanto se mantenhem concertos com todo o tipo de instituiçons religiosas e outras permitindo a sobrevivência e expansom do ensino privado-concertado, desviando-se dinheiro público fomentando a corrupçom e a elitizaçom social.

A desproteçom da juventude popular para aceder a um ensino público, sem mais apelativos, é já um feito. Nom falamos da sua qualidade nem outros fatores. O capitalismo tem-nos conduzido a falar já em termos de luita polo próprio acesso.

A resposta deve dar-se desde as próprias aulas. E nom pode ser recatada. O dilema nom é fútil.