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Actualizada em
14/01/14
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A juventude galega é contra a destruiçom do território

imagem Maio 2013

Avança o projeto da canadense Edgewater de instalar umha mina a céu aberto na comarca de Bergantinhos. Galiza volta a sacudir-se açoutada polo temor à venda do nosso território, dos nossos recursos naturais, a umha empresa de capital transnacional que se enriquece desfazendo o hábitat de milhons de espécies polo planeta adiante.

A imensa riqueza do nosso país, das suas terras e águas, foi sempre pouco aproveitada para benefício da maioria social, constrangida por umhas instituiçons dependentes dos interesses de Madrid ou Bruxelas e dispostas ao seu serviço. E também ao de centos de caciques que medrárom na aranheira de intermediários que tantos estômagos agradecidos tem enchido.

Mas afortunadamente, malia o espólio, a emigraçom, a decadência... malia a brutal crise que Galiza padece e que nos coloca entre a espada e a parede, umha importante maré popular volve reagir ante a ameaça de vender-nos por um prato de lentilhas. De entregar o ouro dos nossos vales em troca dumhas migalhas para maior lucro alheio e um futuro de terrível miséria associada à brutal destruiçom meioambiental. Apenas 271 postos diretos para os quais já se tenhem inscrito mais de 7.000 solicitantes fruto da desesperada realidade socioeconómica do país.

Pretendem chantar um buraco meteórico para extrair ouro e levá-lo a mercados onde traficar com ele. Deixando-nos 1,20 € por metro quadrado para proprietários privados cedendo à exploraçom, que depositaria arsénico nas nossas águas (já sobrecontaminadas pola antiga e cativa mina inglesa de galerias que operava no lugar sem qualquer proteçom sanitária das autoridades) a raiz da extraçom das vetas em que se encontra o ouro.

Levando-se 30 toneladas de ouro, deixaria 89 milhons de metros cúbicos de estéreis de mina e 11 de lodos contaminados por arsénico. E também por cianuro, utilizado apesar das declaraçons comunitárias em contra para processar os filons. Todo recolhido em balsas similares às que rebentárom em muitos outros pontos do mundo, e umha área de entulho descomunal.

A juventude trabalhadora galega deve posicionar-se. Nesta ruina de país a que nos conduze o capital em aliança com a Europa dos estados bandidos, nom nos venderemos por trabalhar como escravos arriscando perigosamente a saúde e construindo um cemitério de lijo onde hoje está um país vivo. Maltratado, deconstruido, mas vivo. Nom nos resignaremos. Luitaremos por recuperar a soberania. Por decidir nós o uso que terám as nossas terras, cuja exploraçom a aproveitamento só nos pertencerá a nós, aos e às que a trabalhemos.

A mina de Corcoesto é mais miséria sobre miséria. É jogar com a desesperança dum povo para aproveitar-se dele. A nós nom nos beneficia. Somos o futuro de Galiza, e nom a queremos emporcalhada.