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Actualizada em
14/01/14
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28 de junho: Dia de Memória e Orgulho

imagem Junho 2013

Hoje comemora-se o internacionalmente conhecido como Dia do Orgulho LGBT após terem passado 44 anos desde aquela contundente resposta que gays, lésbicas, transexuais e bissexuais davam em Nova Iorque ante a contínua perseguiçom e repressom que a polícia dirigia contra elas.

Um episódio de rebeliom e resistência ante um regime que procurava, e procura, impor um único modelo de sexualidade tratando de ocultar, reprimir e eliminar qualquer outra opçom que se afastar da heterossexualidade imposta.

44 anos vam lá já desde aquela manifestaçom de insubmissom contra as imposiçons em questons de género, sexualidade e orientaçom sexual, e quase meio século depois, esta luita continua a ser imprescindível. É por isso que independentemente de que celebremos festivamente o orgulho LGBT, o dia de hoje deve ser ante todo umha jornada de reivindicaçom e lembrança dos factos de 1969. Lembrar o nosso passado de luita resulta imprescindível para encontrar na história nom só a experiência e inspiraçom, mas também a força e as açons que nos indicam o caminho a seguir.

Mais ainda num momento como atual, de grave ofensiva hetero-patriarcal comandada polo governo ultraconservador do Partido Popular, fiel servidor da Conferência Episcopal, vassalo da “moral” católica, promotor do machismo, impositor do heterossexismo e garante da perpetuaçom do patriarcado como sistema imprescindível para manter o modelo de família útil à burguesia. Esse modelo que nom vê para além dumha mulher cuidadora do lar e das crianças, ao serviço da sua parelha, que indiscutivelmente deve ser um homem. Nom se contempla outro modelo, porque esse outro modelo nom serve tam eficazmente ao sistema capitalista para garantir trabalho feminino gratuíto.

Os nossos inimigos tenhem muitas faces e formas‒instituiçons religiosas, partidos burgueses, meios de comunicaçom de massas...‒ mas reconhecemo-los como aqueles que pretendem manter o modelo de família patriarco-burguesa, exercendo controlo sobre o nosso corpo, a nossa sexualidade, impondo-nos umha orientaçom sexual única e concreta, a maioritária, a que nos deve fazer sentir orgulhosas/os, a "nom patológica", a "normal". Ou isso é o que nos querem fazer crer, e especialmente a nós, jovens, alvo principal do aparelho de alienaçom e do poder adulto, que se esforça em mostrar-nos a heterossexualidade como a via correta e em assegurar-se sempre que as nossas primeiras relaçons sexuais sejam com o género ditaminado.

As e os jovens organizad@s em BRIGA acreditamos que sobram razons para justificar a necessidadede que as lésbicas, gays, bissexuais e transexuais tomemos exemplo da histórica rebeliom de 1969, e com rebeldia e insubmissom luitemos contra as imposiçons do capitalismo e o hetero-patriarcado.

Este 28 de junho, saiamos à rua a defender a nossa liberdade sexual.

AVANTE A LUITA LGBT!

VIVA O ORGULHO LGBT!