Vizinança viguesa força suspender concerto dum grupo machista
Especial Comissom Nacional da Mulher
Agosto 2013Nas publicidades, as montras, os meios de comunicaçom... a ideologia patriarcal conta com múltiplas vias de transmissom. Por vezes, os conteúdos machistas difundidos som mais subtis, mas num alarmante número de ocasions estes som desvergonhadamente crus, nom tentando agochar-se sob qualquer máscara que procurar umha maior aceitaçom social.
Um exemplo disto temo-lo no cartaz do festival "O Marisquiño XIII". Nele, esta semana as letras das músicas de Costa & Ikki enojariam centos de jovens viguesas/es que assistissem ao mesmo, com a sua manifestaçom do machismo mais rançoso, nojento e grosseiro. Paradoxalmente, a presença destes elementos haveria que agradecê-la aos diversos patrocinadores institucionais do evento entre os quais se encontra a Junta da Galiza, Turgalicia e o Concelho de Vigo, entidades públicas que em nengum momento condenárom a presença deste grupo que fai apologia da violência machista sem dissimulo.
Porém, quem nom ficou calada foi a populaçom viguesa que nom duvidou em censurar a atuaçom desses indivíduos conseguindo, graças à pressom popular, que o cartaz do festival se modificasse.
A impunidade com que este tipo de elementos teria presença num evento subvencionado com dinheiro público é pasmosa. Porém, ficou demonstrado que a maioria social nom vai permitir ser insultada desta maneira, e responderá ante esta e as seguintes ofensivas com as que, como bem sabemos, nom nos deixarám de atacar até que os tombemos.
Colamos cá um exemplo claro da apologia do terrorismo machista que estes esperpénticos rapeiros fam numha das suas nojentas cançons em espanhol:
Bla bla bla, viene de males, apuñala
yo la zurro en los labios, no dice nada,
me agarra de los huevos, escupe y traga,
(glop) en sus tetas y en su cara...
puta, lame el filo
mama dilo, es mi estilo,
instintos primarios, mil escenarios,
me tatúao la cara, también los labios.
JOVEM, NOM FIQUES PARADA. NEM UMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!