BRIGA fai parte da plataforma Galiza contra a guerra
Setembro 2013A juventude revolucionária galega organizada em BRIGA fai parte, junto a outras 18 entidades políticas, sociais e sindicais desta plataforma recém constituída e que continua aberta à incorporaçom de mais colectivos e organizaçons.
A seguir, disponibilizamos o manifesto apresentado na rolda de imprensa:
Nom à intervençom imperialista na Síria
Galiza contra a guerra
O ataque militar previsto na Síria é mais um passo na estratégia imperialista e de reapropriaçom colonial que as grandes potências ocidentais e as monarquias ditatoriais do Médio Oriente tenhem desenvolvido na regiom nestes dous últimos anos. Estamos diante da construçom de umha nova mentira, como a do Iraque, para justificar umha catástrofe humana.
É umha estratégia genocida e criminosa, pois nom duvida em levar o povo sírio ao abismo para impor os seus interesses económicos e políticos. Abre-se, ainda, a caixa de Pandora de uma situaçom de conseqüências imprevisíveis, que ameaçam com incendiar ainda mais toda a regiom, e inclusive além dela.
Diante disto, as organizaçons sociais, políticas, sindicais, culturais e cívicas que assinamos este manifesto:
1. Rejeitamos a intervençom militar imperialista na Síria e defendemos a negociaçom política para alcançar a resoluçom dos conflitos, respeitando sempre a soberania dos povos.
2. Consideramos que os EUA e os seus aliados estám a fabricar, mediante a manipulaçom e a propaganda, umha nova mentira para justificarem o ataque, de igual modo que com anterioridade figérom com as supostas armas de destruiçom massiva no Iraque.3. Sustentamos que se trata de umha outra agressom imperialista que, além disso, é totalmente ilegal, ao contravir o direito internacional, nom ter autorizaçom do Conselho de Segurança da ONU, nem contar com a aprovaçom de nengum organismo internacional.
4. Exigimos ao Estado espanhol que nom participe nem dê cobertura à operaçom militar e censuramos a falta de vontade para articular mecanismos que possibilitem a resoluçom negociada dos conflitos e a convivência a partir do respeito à soberania dos diferentes povos da regiom.
5. Demandamos a retirada do território nacional das instalaçons espanholas e norte-americanas envolvidas nas sucessivas agressons imperialistas.
6. Denunciamos a disposiçom dos governos imperialistas da NATO e da UE a dilapidar ingentes recursos económicos numha nova aventura militar, ao mesmo tempo que brutais cortes sociais e laborais som impostos à classe trabalhadora com a escusa da crise, dos défices públicos e da poupança orçamental.
7. Finalmente, chamamos o povo galego a expressar na rua a sua oposiçom a esta nova agressom imperialista participando nas concentraçons e protestos que se convocarám por todo o País contra a intervençom militar.
Assinam: Adega, Agir, Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil, Associaçom Galega de Amizade com a Revoluçom Bolivariana, BNG, BRIGA, Causa Galiza, Ceivar, Comités, CIG, FRUGA, Galiza Nova, Isca!, Liga Estudantil Galega, Mar de Lumes-Comité Galego de Solidariedade Internacionalista, Movimento Continental Bolivariano-Capítulo Galiza, NÓS-UP e PCPG.