BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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BRIGA participa no boicote ao espanholismo na Corunha

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Outubro de 2005

Imagens da concentraçom

No "Dia da Hispanidade", reconversom franquista do "Dia da Raça", os sectores mais combativos da juventude galega participamos activamente na concentraçom convocada contra o acto institucional promovido polo presidente da Cámara da Corunha e dirigente do PSOE, Francisco Vasques, para homenagear "a unidade de Espanha".

Tal como já tinhamos anunciado, BRIGA, aderiu à concentraçom convocada inicialmente de maneira espontánea na manhá de hoje, diante Hotel Riazor da Corunha, para manifestar o rejeitamento da esquerda independentista e outros sectores à imposiçom dumha gigantesca bandeira espanhola de forma permanente no passeio do Orçám.

Umha forte presença de unidades policiais tentárom impedir pola força que as dúzias de pessoas que secundárom os protestos se aproximasssem ao acto institucional, onde Paco Vázquez, dirigentes do PSOE e do PP, diversas autoridades do regime como o Delegado do Governo na Galiza, Manuel Ameijeiras, o reitor da Universidade da Corunha, José María Barja, autoridades militares, e sectores nostálgicos do franquismo, homenageavam a bandeira que representa a negaçom da Galiza e das outras naçons oprimidas polo Estado espanhol, a bandeira da vitória fascista de 1936 sobre o movimento operário, as liberdades nacionais e as conquistas sociais.

A determinaçom de evitar que a provocaçom de Pacochet se realizasse em plena "normalidade democrática" logrou o seu objectivo. O discurso do buque insígnia do espanholismo do PSOE na Galiza foi permanentemente obstaculizado por palavras de ordem "Fora, fora, fora, a bandeira espanhola!", "Espanhola nom, galega sim!", "Tarde ou cedo, havemo-la queimar", "Independência", "Fora as forças de ocupaçom".

A polícia espanhola realizou diversas cargas que nom lográrom o seu objectivo: evitar mostrar a oposiçom de um sector do nosso povo a este tipo de práticas. A primeira tivo lugar perto do Hotel Riazor, deixando como resultado várias pessoas feridas, entre elas umha militante de BRIGA que tivo que ser conduzida ao hospital com diversas contussons. Mas foi posteriormente, quando já tinha finalizado o acto espanholista, quando umha violenta carga na praça de Ponte Vedra para proteger as provocaçons dum elemento fascista que se deslocava em motorizada, saldou-se com a detençom de um moço e um número indeterminado de contussionados.

BRIGA solicita a imediata liberdade do moço detido, denuncia a violência policial com a que se pretende calar a dissidência galega, e manifesta a sua satisfacçom por ter logrado aguar o acto central do espanholismo no nosso país.

Hoje os acontecimentos do Orçám exprimírom a prepotência da impossiçom espanholista e as duas formas com que se encara: a resistência e luita da esquerda independentista, e os lamentos acovardados do autonomismo que se bem nom secundava o acto institucional optou por ficar novamente na casa.