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Actualizada em
14/01/14
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O presidente do empresariado da Galiza solicita a rebaixa salarial, e reafirma a adscripçom à direita espahola

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Janeiro de 2005

António Fontenla, presidente da Confederaçom Galega de Empresários (CEG), realizou a começos deste mês declaraçons que revelam claramente qual é o papel dos empresários no nosso país. Na sua intervençom manifesta a necessidade dumha actualizaçom dos salários d@s trabalhadoras/es galeg@s por debaixo do IPC em 2005, e umha nova política da administraçom espanhola a este respeito. Justificou o acaido destas medidas aludindo a umha "falta de competitividade" das empresas na Galiza. Nom contento com isto, o representante do patronato na Galiza pontualizou que o Partido Popular era a força política que melhor representava a CEG.

Fontenla parece esquecer que os salários na Galiza já som a dia de hoje "competitivos" para as empresas, é dizer, muito mais baixos que @s d@s operári@s do resto do Estado espanhol. Quiçá seja mais comprensível a sua postura se citarmos outras declaraçons suas, como as que fijo ao jornal Galicia Hoxe, em que se lamentava de que "@s obreir@s tinham demasiados direitos". Tendo em conta o acrescentamento brutal da precariedade (e por tanto da sinistralidade), deduzimos que o presidente da patronal da CEG gostaria de que a escandalosa falta de direitos d@s trabalhadoras/es galeg@s em precário fosse compartilhada pol@s operári@s com postos laborais fixos (em constante diminuiçom).

Por outra banda, as palavras deste empresário confirmam de novo a simbiose entre os conselhos de direcçom empresariais e os partidos políticos maioritários, em especial da direita espanhola, representada no PP. Isto nom impede que António Fontenla assista a mitins de Tourinho, elógie a actividade política de Francisco Vasques, alcalde do PSOE da Corunha sobradamente conhecido polos seus reiterados ataques à nossa língua ou "estreite laços" com o BNG em reunions com o seu Porta Voz Anxo Quintana. Ao fim e ao cabo, o que importa nom é a face mais ou menos amável do partido que se alterne no poder, mas a sua disposiçom a "deixar fazer" e olhar para outro lado enquanto o empresariado regula as relaçons com @s trabalhadores/as como mais lhe convinher.

Estas declaraçons som gravíssimas por duas razons. Em primeiro lugar, porque nom som meras palavras. Anos de governo do PP demonstram-nos que estám muito longe de ficar só no papel: Na actualidade estám sendo postas em prática. Em segundo lugar, somos nós, a mocidade galega e em especial as mulheres, as moças, quem sofremos o embate dos acidentes laborais, os trabalhos mais duros e perigosos com os menores salários, a discriminaçom sexual e assédio no trabalho, as jornadas laborais de 12 horas e mais, etc... Somos nós @s directamente agredid@s polas palavras e os factos deste tipo.

Polo tanto, somos também nós, a mocidade galega, @s principais involucrad@s, quem devemos combater e mudar esta situaçom.