BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Empregam a precariedade laboral juvenil para homenagear o Estatuto autonómico

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Dezembro de 2005

No dia de ontem, um cento de jovens foi recebido por Emílio Peres Tourinho no Parlamento galego em Compostela. Estes jovens tinham tod@s 25 anos, os mesmos que leva em vigor o estatuto de autonomia, e os mesmos que o Parlamentinho tem de vida.

Durante a sessom na cámara galega, cedeu-se-lhe a palavra a umha jovem que aproveitou para pôr de manifesto umha realidade flagrante: A dos salários galegos, os mais baixos do estado espanhol de toda a UE, a discriminaçom sexual das jovens, que percebem como média um 17% menos que um homem polo mesmo trabalho, a precariedade laboralda juventude ou a obriga de recorrer à emigraçom para poder trabalhar.

A hipócrita afirmaçom de que "o diálogo constante e aberto" como se dixo na intervençom, será a chave para solucionar os problemas estruturais de paro e discriminaçom sexual na juventude nom som mais que gestos de face a galeria, enquanto por trás a Junta impulsiona as medidas de abaratamento do despido, nom mexe um dedo ante a a impunidade patronal e a realidade terrível d@s jovens mort@s a dúzias nos postos de trabalho, e incluso aplaude e anima processos repressivos contra organizaçons como a nossa, que luita especificamente por atingir um futuro possível para a juventude trabalhadora galega.

Onde estava o altofalante dos meios para a juventude quando se denunciava a homenagem na Corunha ao Dia da Raça, sufocada por repetidas cargas de anti-disturbios que provocárom vários ferid@s? Onde estava o convite do PSOE e o BNG a dar-lhe voz aos/às jovens quando se retirou a estátua do fascista genocida Millán Astray, ou quando se participou na plataforma contra o desfile militar em 29 de Maio, na que participárom centos de jovens? Onde estava essa cessom do microfone do Parlamentinho para que BRIGA puidera defender-se das estrambóticas acussaçons da Guardia Civil na operaçom Cacharrón?

O que parece um gesto mui democrático no que se dá à palavra à juventude nom deixa de ser um entruido antes de tempo, empregado para preparar o caminho ao novo estatuto, presumivelmente tam daninho para a situaçom da juventude como o anterior. Com este acto mediático, sem nengumha repercussom real, tenta-se difundir umha imagem de apoio da juventude a um sistema que nos condena a todos os problemas expostos mais arriba, a mais do mesmo dos últimos anos: Exploraçom empresarial e precariedade laboral.

Nestes 25 anos de velho estatuto nom só nom se melhorou a situaçom d@s trabalhadores/as galeg@s e da juventude, mas nos encontramos com a pior situaçom que vivemos na história recente deste país. As veleidades autonomistas e de autogoverno de Quintana e Carlos Aymerich que se poidam plasmar no novo estatuto nom significarám nada mais que o continuismo para nós, a maior parte da juventude, a que trabalha e a que se explora, mas à que nom se lhe dá a palavra. Devemos tomá-la.