BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

Loja Virtual
Arquivo Gr�fico
correio-e:
Compartilhar
Actualizada em
14/01/14
novas

Serviço Galego de Colocaçom exclue mulheres das ofertas de emprego

imagem

Fevereiro de 2006

O Serviço Galego de Colocaçom, organismo dependente da Conselharia de Trabalho da Junta da Galiza, segue a ser objecto de denúncia, já nom só pola sua demostrada ineficácia na promoçom do emprego, senom polo empecinamento dos seus novos gestores em continuar as mesmas práticas machistas e excluintes do governo Fraga, dirigindo exclusivamente as ofertas de trabalho aos homes.

Nengumha das reivindicaçons que desde posiçons feministas se fam de cara à emancipaçom das mulheres numha sociedade patriarcal som por acaso. Todas elas tenhem a sua razom de ser e a pervivência da discriminaçom denunciada tende a ser agressivo com mais da metade da populaçom tradicionalmente invisibilizada e oprimida.

É quizais a reivindicaçom do emprego dumha linguagem nom sexista a menos valorada e comprendida, inclusso entre os colectivos e pessoas de esquerdas, assim como a menos apoiada sob argumentos de economia da linguagem ou que determinados termos, sempre masculinos, já incluem por si sós ambos géneros.

A linguagem é um instrumento que o sistema utiliza, manipula e modela ao seu gosto para utilizalo como mais um medio de opressom. A utilizaçom do masculino ou o feminino para referirmonos a umha cousa ou outra, contribue de jeito deliberado a delimitaçom de espaços atendendo a razons de sexo ou a umha distribuiçom dos roles de género que ajudem a manter o status quo da sociedade patriarcal.

A isto contribue desde o seu sítio web o Serviço Galego de Colocaçom, organismo dependente da Junta da Galiza, que nas suas ofertas de emprego só emprega o masculino. Desconhecemos a intençom deste Serviço para acometer tal despropósito, mas temos a seguridade de que isto nom ajuda à promoçom da mulher no meio laboral. Sendo este mundo já de por si especialmente agresivo para as mulheres, no que sofremos um maior índice de paro, mais precariedade laboral, contratos lixo, salários mais baixos polo mesmo trabalho, este serviço supostamente criado para promover a atopar emprego, invisibiliza e exclue às mulheres das suas ofertas mediante a utilizaçom dumha linguagem sexista.

De BRIGA esigimos à Junta da Galiza que inste a todos os seus organismos à utilizar umha linguagem nom sexista, além de umha intervençom, mais alá da palavraria e de declaraçons publicitárias, que ponha fim a precariedade laboral que sufrimos @s jovens galeg@s.