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Actualizada em
14/01/14
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Mobilizaçons em Ponte Vedra ante a última morte dum operário

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Fevereiro de 2006

A quinta-feira de madrugada Paulo Malvido Santos perdia a vida esmagado por umha plancha de ferro enquanto desempenhava labouras de soldador no porto de Marim.

Hoje, centos de operári@s dos portos de Vigo e Marim-Ponte Vedra concentravam-se no asteleiro de Marim, transladando-se posteriormente a Ponte Vedra onde sairom em manifestaçom até a Subdelegaçom do Governo espanhol, onde membros das direcçons locais dos sindicatos tivêrom umha reuniom com Delfim Fernándes, o actual Subdelegado do Governo.

Sindicatos vendidos, espanholistas e reformistas, aproveitárom a ocasiom para fazer gala de lábia e verborreia vácua, atingindo o mesmo objectivo de sempre: A canalizaçom institucional do protesto popular, mantendo-o em coordenadas inúteis para acavar com a actual situaçom de exploraçom laboral bestial e de disparo do número de mort@s nos seus postos de trabalho. Assim, a morna crítica sindical limita-se a pedir umha "concienciaçom do empresário", longe já de esigir medidas de choque para congelar a escalada de mortes, com grande presença de jovens, limitando a sua denúncia a umha morna crítica que se resolveu num tranlado de queijas a Madrid.

Ainda assim, nom conseguirom apagar os legítimos protestos d@s trabalhadoras/es, que os acussavam com grande lucidez de serem cúmplices da patronal em troca de defender às/aos operári@s, ao mesmo tempo que se denunciou o draconiano regimem laboral do jovem morto: Contrato de aprendiz e jornadas nocturnas de 12 horas. Mais umha vez cumple-se o triste binómio precariedade laboral = trabalhador/a mort@.

BRIGA quer transmitir o seu profundo pessar pola morte deste jovem trabalhador, e denunciar aos verdadeiros culpáveis: A patronal, o capitalismo espanhol e o europeio, assim como aos seus cúmplices e gestores, o governo autonómico e o espanhol.

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