Massivas e combativas mobilizaçons da juventude na França contra a precarizaçom laboral
Especial Mobilizaçons juvenís na França contra o CPE
Março de 2006
A passada quinta-feira 16 de Março celebrava-se a segunda jornada de luita na França após as mobilizaçons das últimas semanas, nas que as miles de jovens francesas/es sairom a rua a reivindicar e esigir a retirada das medidas laborais recentemente aprovadas polo governo de Chirac e Villepin.
A nova reforma do governo francês, conhecida como CPE (Contrato de Primeiro Emprego) inclui quantiosas subvençons às empresas, que a partir de agora poderám despedir a jovens de até 26 anos de idade e contratar aos de 14 e 15, sem alegar motivo algum para tal despedimento.
As vagas de protestas calárom amplamente nos sectores estudantís, que paralisárom mais de 40 universidades (um 70% do total), além de multitudinárias manifestaçons em todo o estado nas que participárom vários centos de miles de jovens.
Produzirom-se já mais de 15 detençons de activistas, e várias malheiras propinadas polos antidistúrbios da gendarmerie francesa. Assim resposta Villepin, ministro que impulsionou a nova reforma neoliberal, que nom só está a ignorar deliberadamente à maioria da juventude do Estado francês, mas nas suas próprias palavras "a reforma continuará avante e será aplicada nos próximos dias".
Num intento de deturpaçom e criminalizaçom juvenil, o ministro de Interior Nicolas Sarkozy tem alertado dum possível intento dos jovens dos bairros baixos de "infiltrar-se" nas mobilizaçons, como se estas manifestaçons foram alheias aos protagonistas dos fortes protestos e enfrontamentos com a polícia de Novembro passado, como se estes jovens operários nom tiveram o direito de manifestarem-se contra umha precarizaçom ainda maior da sua realidade laboral, já de por sim enormemente precária.
Mas polo de pronto a própria dinámica estudantil segue umha linha de protestas radicalizadas, tendo sido fechada a universidade Arsenal hoje mesmo, por enfrontamentos entre estudantes e os antidistúrbios, do mesmo jeito que ocorreu a semana passada em Lille.
De BRIGA encorajamos à juventude trabalhadora do estado francês e das naçons oprimidas por este a impedir o passo deste brutal recurte de direitos, deste ostracismo ao que os governos europeios condenam à juventude, ignorando as nossas reinvindicaçons e empregando-nos como máquinas de gerar ganho, intentando acalar todo anceio de rebeliom.
Para mais informaçom, a organizaçom estudantil da esquerda independentista, AGIR, tem feito público um comunicado a respeito das luitas estudantís que estám a dar-se nestes momentos na França.