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Actualizada em
14/01/14
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Jovens despedid@s por protestar contra condiçons laborais na Adega Condes de Albarei

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Jovens trabalhadoras e trabalhadores da Adega Condes de Albarei, umha das produtoras vitícolas mais importantes da comarca do Salnês, protagonizárom um conflito laboral que deita por terra os piores tópicos sobre a mocidade.

@s cinqüenta moços e moças que lá estavam trabalhando durante a vendima, organizárom-se para protestar e tratar de lograr umha melhora das condiçons laborais que esta empresa oferece, e que som habituais neste tipo de contrataçons temporais, tais como o nulo cumprimento das medidas de segurança precisas, baixos salários, condiçons higiénicas lamentáveis ou escassos meios e equipamento.

Assimesmo, o dia 26 de Setembro, umha representaçom d@s trabalhadoras/es organizad@s apresentárom à direcçom da empresa as suas reivindicaçons e dérom aviso de que no caso de nom chegar a um acordo antes da meia-noite, teria lugar um paro indefinido na recolhida da uva.

A empresa que em todo o momento se negou a qualquer negociaçom com @s trabalhadoras/es para a melhoras das condiçons laborais, reaccionou com medidas repressivas próprias do século 19 que unicamente pretendia romper o paro. Assim a direcçom de Condes de Albarei, elaborou umha lista negra e anunciou o despedimento de umha dúzia de jovens, oferecendo ao resto do colectivo a possibilidade de seguir trabalhando se abandonavam o protesto e as reivindicaçons laborais.

Mas a resposta d@s trabalhadoras/es foi exemplar e contundente. @s jovens de forma solidária e unánime decidírom paralisar o trabalho e polo tanto a actividade da adega, em plena vendima, ficou praticamente paralisada. Agora @s jovens estám estudando iniciar acçons contra a atitude da direcçom da adega.

Este conflito na Adega Condes Albarei é mais umha prova da falsidade desses tópicos pretendidamente universais sobre a juventude, tais como o individualismo, acriticismo ou passividade. Ao contrário, a exemplar resposta do colectivo é o testemunho de que palavras como dignidade e solidariedade ainda tenhem valor para a juventude trabalhadora galega, que sabe respostar com contundência à prepotência da burguesia.