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Actualizada em
14/01/14
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O Dia Da Raça, o Estado espanhol celebra séculos de imperialismo

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Outubro de 2006

Achega-se o 12 de Outubro e a maquinária mediático-festiva do Estado se prepara para o bombardeamento de chauvinismo espanholizante deste ano, no que Espanha volta a celebrar o seu dia grande. Sem entrarmos a analisar o preocupante orgulho patriótico dum estado que tem sido um dos impérios mais sanguinários da história, neste seu dia da Raça, da Hispanidade, o conjunto do Povo Trabalhador Galego tem muito a dizer.

Este Dia da Raça, rebaptizado como Dia da Hispanidade, rememora o avistamento do continente americano por Cristovo Colombo, que descubriu a América lá por 1492 (depois de que os vikingos figeram o próprio séculos antes, mas a historiografia espanhola maioritária tem graves carências de rigorosidade, por nom falar de deturpaçons flagrantes).

No transcurso dumha festa desenhada para espanholizar e inculcar os valores da submissom e a obediência ao regimem, é curioso que os próprios povos americanos que fôrom "descubertos" tenham mui claro que nom há nada que festejar, a menos que vaiam botar fogos de artifício polos milhons de índios assassinad@s e vendid@s como escrav@s, polas violaçons massivas e o espólio colonial que tivo muito a ver com o actual estado de exploraçom brutal e miséria extrema que a maioria destes povos tenhem de suportar em toda a América do Sul do futuro muro de Bush.

Em primeiro lugar, que nom esquecemos que esta festividade e o que representa significa a negaçom dos direitos nacionais da Galiza, legalizando e consagrando a dominaçom e o saque do capitalismo espanhol e transnacional e furtando o direito à autodeterminaçom da nossa naçom.

O actual régime do Estado espanhol continua a ser o estado fascista de há umhas décadas, mas reformado e maquilhado com toneladas de palavreado sobre consenso e democracia, que no fundo só significarom amnésia colectiva, impunidade dos assassinos de milhares de galeg@s, e um novo cenário do capitalismo espanhol para espremer a classe obreira galega. A transiçom foi umha farsa, a actual democracia representativa um novo meio de manter no poder as elites franquistas políticas e militares.

Este vai ser entom o dia das mentiras, da homenagem ao fascismo, do orgulho polo imperialismo assassino contra os povos e as mulheres, a festividade do capitalismo espanhol que sufragou o levantamento militar de 1936.

Por todo isto, BRIGA quer fazer um chamado e um convite. O chamado, a denunciar que nós nom fazemos parte desse estado do consenso de celofane, da democracia barata e mal entendida, do palavreado vácuo que agacha as porras policiais, os julgamentos políticos, a precariedade laboral, os acidentes no trabalho, a violência com as mulheres, a homenagem à igreja católica, etc. Galiza nom é Espanha, e muit@s jovens trabalhadores/as galeg@s o sabemos sem género de dúvidas.

O convite, a dar o passo de denunciar o que há por trás destas festas, que nom som mais que shows leccionadores e doutrinantes, factos para uniformizar e anestesiar as massas, permitindo que as agressons do capitalismo e o espanholismo continuem a derrubar os diques de contençom que impedirom até o de hoje a nossa assimilaçom nacional.