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Actualizada em
14/01/14
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Crónica do II Foro de Rebeliom adicado a analisar a violência nas aulas

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Especial Ser jovem nom é delito

Janeiro de 2007

A passada sexta 22 de Dezembro decorreu com sucesso a segunda entrega dos Foros de Rebeliom em Ponte Vedra, à que assistirom 25 pessoas, muitas delas jovens da comarca.

Neste caso, sob o título Centros de ensino: violência ou repressom?, tentou achegar-se umha visom crítica e realista sobre a suposta violência ejercida nos centros de ensino, desde o ponto de vista do professorado, das AMPAS e do estudantado. Para elo contou-se com a presença de Antón Meixome, membro da Federaçom de AMPAS de Ponte Vedra; de Manuel Ayán, professor do IES Valle Inclán e assiduo colaborador na organizaçom anual da Semana de Filosofia; e Rute Cortiço, activista do movimento estudantil galego e militante de AGIR.

O primeiro ponhente abordou o tema inserindo a violência como umha componhente social mais, que nom pode circunscrever-se unicamente ao ámbito educativo. Formulou várias questons a este respeito, plantejando também se as escolas seguem a apresentar modelos de comportamento que resultam válidos para @s jovens, e se tinham médios reais para actuar nas hipotéticas situaçons de violência. A seguir, o segundo convidado assinalou um dos centros da questom: A existência de diferentes tipos de violência, sendo muitos destes invisíveis, por serem estruturáis, connaturáis ao sistema capitalista e interessadamente agochados por este (violência patriarcal, paro, falta de acesso à vivenda, etc...). Ponhendo o broche final já a palestra e antes de dar passo ao debate, a última voz da mesa redonda denunciou a campanha de criminalizaçom nas aulas que tem ocupado durante meses as capas de jornais e as tertúlias de inteirad@s e opinadores/as de todo tipo, e que veu acompanhada dum reforçamento da presença policial nos centros de ensino e da repressom contra @s estudantes, em especial os de secundária.

No debate posterior, no que houvo umha presença destacada de intervençons d@s jovens assistentes, apontárom-se novas ideias como o desproporcionado tratamento mediático do problema e a ocultaçom das suas causas, falou-se da realidade dos centros de ensino, já nom como um centro de socializaçom, mas umha nova fábrica de trabalhadores/as acostumad@s à autoridade; assim como também se mencionou o novo plano de repressom da juventude aprobado polo Ministério de Interior espanhol, etc...

O Grupo de Base de BRIGA Ponte Vedra seguirá a organizar estas palestras alternativas no futuro, expressando e dando voz aos/às jovens, a mesma voz que tam a miúdo os mass-média silenciam.

Ver também o especial: Ser jovem nom é delito