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Actualizada em
14/01/14
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O ensino na Galiza, sempre ao serviço da espanholizaçom da juventude

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Maio de 2007

Achegamos um artigo de opiniom do jovem militante independentista Afonso Mendes, no que reflexiona sobre a contínua perda de galego-falantes entre a gente mais nova e o papel central que tem neste processo umha escola espanholizada, ao serviçom dum modelo culural alheio.

O ensino na Galiza, sempre ao serviço da espanholizaçom da juventude

Se antes a situaçom nom era melhor o caso é que desde o 83, que se aprovara a lei de normalizaçom lingüística, o passo polas aulas de ensino do nosso país implica mais um elemento desgaleguizador e portanto elemento executor de um modelo de ensinanza que nos é alheio e portanto inimigo.

A situaçom nom melhora substancialmente polo facto de o PP ter abandonado o governo da Junta em favor do bipartido PSOE-BNG. Em contra do que manifestou Tourinho o 25 de Abril, negando-se a assumir responsabilidades e dando umha reviravolta ao relatório apresentado polo Conselho Escolar da Galiza onde se fala de incumprimento da lei de normalizaçom lingüística Tourinho afirma que isso é umha “herdança do passado” mas que nada tem a ver com a siuaçom actual e di em tempo pretérito que “o informe constata que nem sequer se estava a cumprir a normativa naquelas cadeiras em que o galego é obrigatorio, polo que a normalizaçom que a lei preconiza estava muito longe de conseguir-se”.

Segundo informa o Galicia Hoxe na passada sexta-feira 4 de Maio e apelando a umha das conclusons da Coordenadora de Equipas de Normalizaçom Lingüística do Salnês, que fala da disponibilidade e da mobilidade de certo professorado competente para levar poder cumprir a lei, O passo polas escolas afasta a mocidade de falar galego.

Como se pode ver isto nom é um País sério nem pretende sê-lo pola parte de quem está nas instituiçons, quando todo o mundo sabia que este problema existia, hoje o único que se fai ao respeito e lançar bolas fora e portanto fazer motejo de quem sim se importa com esta questom.

O problema é estrutural, há que criar mecanismos que dotem o ensino galego de pessoal competente e aplicar a lei com quem nom a cumprir.

Por desgraça vivemos num país onde inclusivemente em matéria legislativa há incumpridores “pata negra”, quer dizer, que um funcionário pode ministrar, mesmo, as aulas de língua e literatura galega em espanhol, como se vem passando de toda a vida em determinados centros de ensino, que nom vai ter problema legal nengum, porém se um/ha jovem no desemprego realiza por exemplo um mural denunciando esta situaçom com certeza pode ter de pagar umha multa se fosse vist@ polas forças repressivas que agem na Galiza, isto, igual que o incumprimento da lei de normalizaçom lingüística é sistemático entre a juventude galega organizada.

Porém, e precisamente pola falta de interesse e compromisso do bipartido, também hoje, com o PP fora de cena no governo também a nossa luita se fai necessária, e a necessidade cria a possibilidade de mudança da realidade.