BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Bem-vinda do Responsável Comarcal de NÓS-UP do Condado na EF´05

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Março de 2005

No acto de abertura, a sexta-feira 18 de Março, participárom a Responsável Local de AGIR em Salvaterra de Minho e o Abrám Alonso, que em nome da Assembleia Comarcal de NÓS-UP deu as bem-vindas às/aos participantes na Escola a umha comarca, o Condado, ejemplar na tradiçom de luita e insubmissom a Espanha, o Capital e o Patriarcado.

A seguir reproducimos o discurso de bem-vinda do Responsável Local de NÓS-UP do Condado, Abrám Alonso, no acto de abertura da Escola de Formaçom´05.

Intervençom de Abrám Alonso Pinheiro no acto de abertura
da Escola de Formaçom de AGIR e BRIGA

Boa tarde, companheiras e companheiros:

Recebei, em nome da Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular do Condado, umhas calurosas boas vindas e umha saudaçom revolucionária.

Como nom pode ser de outra maneira, a Assembleia Comarcal da organizaçom política unitária e plural do MLNG valoriza como enormemente positivo, e com grande satisfaçom, que tenhades escolhido o sul da Galiza, à beira do Minho, nos limites com o país irmao, para realizar esta II Escola de Formaçom.

Sinto-me profundamente orgulhoso e alegre de poder estar hoje aqui abrindo esta universidade-obradoiro de revolucionári@s, de ver tantas caras novas e tantas caras conhecidas. Ver como o MLNG vai avançando e consolidando-se. Ver tanta energia e confiança no futuro.

Pessoalmente, é muito gratificante encontrar-me hoje aqui junto a tod@s vós abrindo esta Escola de Formaçom, entre outras muitas razons, porque AGIR foi a porta de entrada à minha militáncia no MLNG. Em AGIR descobrim e aprendim as mais elementares ensinanças que me permitírom romper com a alienaçom e ser a dia de hoje um trabalhador galego consciente de pertencer a umha naçom chamada Galiza, e a umha classe explorada, a classe obreira.

AGIR e BRIGA sodes a prova da existência de umha juventude rebelde e combativa, de umha juventude galega disposta a fazer frente a Espanha, ao Capital e ao Patriarcado, de umha juventude consciente da necessidade de ter formaçom política e ideológica para poder superar com sucesso as luitas quotidianas. Porque a formaçom, o estudo, a aprendizagem, a curiosidade por todo o que nos rodeia, deve caracterizar a militáncia revolucionária. Sem conhecermos a fundo a realidade, nom teremos capacidade para incidir e poder transformá-la.

Vós sodes parte das futuras geraçons de militantes da esquerda independentista que, igual que eu figem, assumiredes com o tempo responsabilidades na Unidade Popular e em todas aquelas entidades e organizaçons sectoriais existentes ou que for criando o MLNG. Sodes a semente das grandes luitas e combates que teremos que dar para superar a opressom nacional e social de género, para acabar com a situaçom de empobrecimento que padecemos a maioria da populaçom da Galiza, o Povo Trabalhador Galego, e que vós, moços e moças galegas, sofredes especialmente nas cada vez piores condiçons materiais de existência.

Precariedade laboral, baixos salários, desemprego, emigraçom, impossibilidade de acesso a umha vivenda digna, ensino patriarcal e espanhol, repressom, violência machista, desmantelamento da indústria naval e destruçom de sectores estratégicos da economia nacional, altos índices de analfabetismo, sinistralidade laboral, índices de contaminaçom superiores à média estatal, estado de saúde crítico da língua nacional, turistificaçom, espólio energético etc, etc, etc... som traços característicos da Galiza de 2005.

A juventude nom pode resignar-se, olhar para outro lado, refugiar-se em falsas vias de escape fomentadas polo sistema, tem o dever, mas também a necessidade, tal como noutras etapas da nossa história, de jogar um papel destacado na organizaçom da luita pola liberdade e a emancipaçom. E esta, companheiros e companheiras, só será possível mediante umha Revoluçom. E para o triunfo da Revoluçom Galega é necessário desenvolver grandes e consolidadas organizaçons revolucionárias.

Aguardo que estes dous dias podades atingir os objectivos marcados, que desfrutedes da nossa comarca, e que saiades com mais forças e razons para promover nas vossas respectivas salas de aulas e centros de trabalho a auto-organizaçom estudantil e juvenil, nesta nossa luita comum por umha Galiza independente, por umha Galiza socialista, por umha Galiza nom patriarcal.

Muito obrigado.

Até a vitória sempre!
Denantes mortas que escravos!