Intervençom de BRIGA nos actos do Dia da Galiza Combatente´07
Outubro de 2007
A seguir reproducimos a intervençom da companheira de BRIGA, Cristina Corral, nos actos do Dia da Galiza Combatente convocados por NÓS-UP.
Dia da Galiza Combatente´07
Em primeiro lugar quero agradecer a NÓS-Unidade Popular este convite que nos dá a possibilidade de dirigirnos a todos e todas vós numha data tam assinalada como é o Dia da Galiza Combatente.
Porque no Dia da Galiza Combatente a esquerda independentista deste país homenageia todos e todas as revolucionárias caídas em combate contra a opressom e a injustiça. Todas e todos os que dérom a sua vida para que Galiza hoje viva. E nom está de mais sublinharmos o facto de que muitos e muitas delas eram jovens que, ao igual que fai a juventude independentista na Galiza de hoje, sonhárom cum mundo mais justo e mais humano. Um mundo onde @s jovens nom sejamos a carne de canhom da exploraçom capitalista.
O Estado espanhol leva séculos a impor ao povo galego um sistema político-económico que além de assassinar velada e paulatinamente a nossa etnicidade, a nossa língua e cultura nacionais, é responsável hoje da morte de milhares de jovens nos seus postos de trabalho, do assassínio de miles de mulheres a maos do terrorismo machista, da destruiçom e saque do nosso património histórico-cultural e paisagístico, da falta de perspectivas laborais e vitais que dam lugar a tanta infelicidade numha ampla faixa da juventude galega e o maciço consumo de um heterogéneo mundo de drogas que transformam a rebeldia juvenil em inócua mansidom.
BRIGA representa, representamos, umha nova geraçom de militantes revolucionári@s que temos a estimulante missom histórica de criar os alicerces de um movimento juvenil galego que politice e conscintice a mocidade com o intuito de esta poder afrontar as embestidas do neoliberalismo e de Espanha. Umha nova geraçom que tem o dever histórico de reconstruir a esquerda independentista e convertê-la numha opçom política real neste país.
Que ninguém duvide que dependerá de dos nossos esforços, da nossa audácia, do nosso entusiasmo, mudar o caminho que Espanha obriga a percorrer a Galiza, quer dizer, o do suicídio como projecto nacional diferenciado e o nosso submetimento como trabalhadores/as e mulheres à lógica, ou mais bem, à “ilógica” do Capital.
O compromisso de BRIGA com a juventude trabalhadora galega tem na independência e o socialismo os seus pilares basilares, os princípios irrenunciáveis. Apenas por este caminho poderemos compartilhar os sonhos e ánsias de liberdade que tantos galegos e galegas, como @s que hoje rendemos homenagem, tivérom ao longo da história desta milenária naçom. O nosso sonho: a revoluçom galega.