BRIGA denuncia jornadas militaristas em Ponte Vedra
Os próximos 13 e 14 de Novembro terám lugar no Cámpus de Ponte Vedra umhas jornadas consistentes numha série de palestras e outras actividades de promoçom do militarismo e do Exército espanhol, com a presença de destacados representantes do Ministério da Defesa espanhol e também dos serviços de inteligência espanhóis (CNI). Ante esta nova ocupaçom de um espaço público da nossa cidade polos militares para promocionarem o seu sanguento “ofício” de BRIGA queremos manifestar o que segue:
1.- A Universidade pública galega nom deve nem pode ser um espaço de exaltaçom do militarismo, com os seus valores de obediência cega, verticalismo, machismo, xenofobia… Supom-se que a Universidade pretende formar mulheres e homens livres e crític@s com a realidade que @s rodeia, todo o contrário do que procura o Exército, e mais o espanhol, seguidor da tradiçom de fascistas como Millán Astray, famoso pola sua frase “muera la inteligencia”. Por desgraça nom é a primeira vez que isto sucede numha Universidade galega, e por isso fai-se mais urgente denunciá-lo e combatê-lo.
2.- Este é mais um exemplo da campanha lançada polos distintos Ministérios da Defesa desde a profissionalizaçom do Exército. Ante as lógicas dificuldades para cobrirem as vagas que oferecem, os Governos espanhóis nom duvidam em dilapidar dinheiro público em campanhas publicitárias para promocionarem a “saída laboral” das forças armadas. Normalmente dirigem-se à juventude trabalhadora e mais desfavorecida, mas neste caso pretendem captar universitári@s. Seja como for, de BRIGA continuamos a pensar que esta nom é umha saída laboral digna para a juventude galega já que supom fazer parte de um exército imperialista, negador dos direitos nacionais da Galiza, golpista, antidemocrático e cumha tradiçom repressiva contra o povo trabalhador que é bem conhecida. Unir-se a ele vai contra os nossos próprios interesses.
3.- É um escándalo que os espaços públicos da nossa cidade se vejam ocupados cada pouco tempo polo Exército espanhol. Forem jornadas como estas, forem actos da BRILAT ou forem autocarros promocionais diante dos centros de ensino, os militares tenhem todas as facilidades para realizarem os actos que quigerem, enquanto a juventude é criminalizada e pretende ser expulsa dos espaços onde “molesta”. A nós quem nos molestam som as forças de ocupaçom estrangeiras, o que nos molesta é que o Concelho “progressista” do Bloco e o PSOE dê permisom ou nom abra a boca perante actos deste tipo.
4.- Três jovens independentistas ainda tenhem pendente um julgamento por “injúrias ao Exército” e “mal-trato” após a resposta dada aos actos organizados pola BRILAT em Junho de 2006. Sabemos que a liberdade de expressom no Estado espanhol destaca pola sua ausência quando é exercida por independentistas ou pola esquerda revolucionária em geral, mas isto nom nos vai calar nunca ante actos de exaltaçom de um Exército de mercenários e inimigos do nosso povo.
Nom vaias aos Exército!!
Fora as forças de ocupaçom!!
Briga na Rua nº 5