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Actualizada em
14/01/14
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6 de Dezembro. Causa Galiza contra a constitiuçom e pola autodeterminaçom

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Novembro de 2007

Sob a palavra de ordem “Pola autodeterminaçom. Nom à Constituiçom espanhola”, Causa Galiza convoca o próximo 6 de Dezembro umha mobilizaçom em Vigo, que partirá às 12h30 da saída da Via Norte.

Após o sucesso da manifestaçom do Dia da Pátria, a iniciativa Causa Galiza, qua aglutina à erquerda autodeterminista galega, convoca umha nova mobilizaçom, desta vez para exprimir o rejeitamento à “constituiçom espanhola de 78, surgida da reforma do regime franquista, que é o quadro jurídico, político e administrativo para a opressom da Galiza, a exploraçom da classe trabalhadora e a, que proíbe expressamente o exercício do direito de autodeterminaçom”.

De BRIGA, animamos-vos a participar nesta mobilizaçom autodeterminista conviocada por Causa Galiza, que constestará a celebraçom da Constituiçom espanhola com a reivindicaçom do nosso direito à autodeterminaçom.

Pola autodeterminaçom. Nom à Constituiçom espanhola

O movimento polos direitos nacionais galegos precisa de se rearticular e rearmar. A chamada 'correcçom política' tem expulsado o exercício dos direitos colectivos fora do quadro jurídico-político, fora da actualidade do debate social, e fora dos meios de comunicaçom de massas. Os grandes poderes económicos e políticos actuantes na Galiza seguem na posiçom de sempre: som inimigos da soberania galega, porque a decisom do nosso povo sobre os seus destinos colectivos poderia barrar os seus planos da desfeita: privatizaçom do território, turistificaçom, restriçom de direitos dos trabalhadores e economia do tijolo.

Na actualidade, a grande imprensa empresarial é umha portavozia obediente dos conglomerados industriais, as promotoras e as transnacionais da energia.

Todos os partidos institucionais, sem excepçom, também estám interessados em marginalizar a exigência autodeterminista: vivem em exclusiva para gerirem um modelo territorial e socioeconómico que consideram indiscutível, exprimindo os seus máximos lucros para manter os profissionais da política. A galeguidade nom é para eles a defesa de umha identidade agredida e/ou de um projecto de poder popular, mas um verniz sentimental para consolidar os seus postos e condimentar os seus negócios. Sob o governo destas estruturas incontestadas, oficializa-se o mercadeio e a imagem, a cousa pública eleva-se a dedicaçom privada, expande-se o jogo de favores e a gestom da miséria, e a crítica radical risca-se de inoportuna e molesta. Nunca na nossa história a palavra 'política' estivo tam deslegitimada, e nunca foi tam preciso revitalizar, no trabalho e na rua, o sentido emancipador da causa galega. Se nom for assim, perante um panorama generalizado de agressom sem resposta, as maiorias sociais instalarám-se de vez na desídia.

O espanholismo, através dos seus dous grandes partidos, nom abandona jamais a sua soberba. Reafirma-se na sua trincheira constitucional e, de boca grande, di às naçons nom espanholas da Península que nom cede no seu direito de conquista: o monarca nom se pode questionar; a autodeterminaçom e ilegal e mesmo toda reforma estatutária passa finalmente pola peneira de Madrid; os tribunais de excepçom mantenhem-se activos, e @s independentistas som julgad@s pola audiência nacional, ao ditado do executivo e das suas conveniências conjunturais. Em contraposiçom, os autonomistas e nacionalistas mornos falam de boca pequena, tatejam reivindicaçons mínimas, e pedem um bocado de tacto na sua procura de quota eleitoral. Mas já passou a etapa das concessons aparentes, e a hispanidade 'plural' do governo de hoje converge, no fundo, com o modelo que a extrema-direita vem promocionando.

Causa Galiza rejeita a constituiçom espanhola de 78, surgida da reforma do regime franquista, que é o quadro jurídico, político e administrativo para a opressom da Galiza, a exploraçom da classe trabalhadora e a, que proíbe expressamente o exercício do direito de autodeterminaçom e é garante da “unidade de Espanha”.

Causa Galiza considera que a reivindicaçom do direito de autodeterminaçom virá da mao da luita do povo trabalhador de unha óptica de esquerda, assim pretendemos que a reivindicaçom autodeterminista alcance maior profundidade e dimensom; para isso tem que ligar-se com tantos conflitos parciais que se livram no País e chamamos a participar na manifestaçom do 6D às organizaçons sociais, políticas e sindicais que defendem o direito de um povo a decidir.

Causa Galiza insiste em pôr de novo a reinvidicaçom elementar da soberania galega, sem ceder nem um milímetro na exigência de autodeterminaçom como única garantia democrática face à imposiçom constitucional. Neste dia da Constituiçom espanhola, queremos insistir na vigência da nossa luita, somando-nos a todos aqueles e aquelas que exercem os seus direitos dia a dia, luitando contra as agressons imperialistas, sem renunciarmos à rua como cenário fundamental de acçom social e política.

Esta iniciativa quer contribuir para erguer um espaço pola soberania plena que dê eco às luitas que articulam à gente autoorganizada em todos os campos da vida.


Na Galiza, 6 de Dezembro de 2007