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Actualizada em
14/01/14
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Terrorismo machista continua em Compostela. Duas agressons sexuais em menos dumha semana

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Dezembro de 2007

Na noite do 16 de Novembro umha mulher era vítima dumha nova agressom sexual na nossa comarca. Menos de 24 horas depois, outra mulher de aproximadamente 30 anos era violada na rua Oliveiras, no casco velho da cidade por um homem nom identificado.

Depois desta segunda agressom, os médios nom tivérom mais remédio que fazer-se eco do acontecido, informando dos dous ataques, mas apressurando-se também a louvar o alto grau de segurança atingido na cidade e o baixo número de violaçons que tenhem lugar na mesma, todo elo a agradecer ao labor exercido polos efectivos policiais. Todas as notícias feitas públicas dedicavam rios de tinta a assinalar que vam lá três anos desde a última violaçom, de menor importáncia para os média já que se tratava dumha mulher “dum grupo marginal” e polo tanto externa a esse selecto clube chamado cidadania de bem. Ao mesmo tempo, desde Rajói se apressurárom a lançar toda sorte de cifras e estatísticas sobrea descida do nível de maus tratos em Compostela, e da diminuiçom geral de infracçons.

Perguntamo-nos nós onde estavam esses efectivos policiáis quando se produzirom as agressons, onde é que se encontravam quando estas mulheres que dim proteger se convertiam nas novas vítimas do caudal nunca seco de mulheres agredidas, espancadas e violadas que saem dia sim e outro também em rádios e jornais. Perguntamo-nos também como é que estas treinadíssimas forças de “segurança” levam mais dum mês “peinando a cidade” como se dixo nalgum jornal, sem encontrar a mais mínima pista do violador.

Como podemos comprobar, qualquer ocasiom é o pretexto ideal para que a coligaçom governante PSOE-BNG bote flores à actuaçom da polícia, incluso quando a sua evidente incompetência após mais dum mês sem resultados fala-nos de duas possibilidades: A ineptitude mais profunda ou o mais sangrante dos passotismos. De analisar-mos que os uniformes azúis ou à paisana som os primeiros em chegar a qualquer manifestaçom, concentraçom, acto, palestra, discurso, etc. que tenha um conteúdo minimamente reivindicativo, e que a sua profissionalidade à hora de intimidar, ameaçar e espancar está fora de toda dúvida, deveremos decantar-nos pola segunda das opçons: A polícia nom considera funçom sua evitar os actos de violência machista. Cousa distinta é que se diga o contrário desde os média, as instituiçons ou os porta-vozes das comisarias; tentando agochar a verdadeira funçom repressiva da polícia trás palavras amáveis e actos de galeria.

De BRIGA denunciamos estas novas agressons, assim como o posicionamento do governo da Cámara Municipal, que re-age ante estes gravíssimos factos minimizando a sua importáncia e instrumentalizando-os para lavar-lhe a face aos corpos policiáis; numha clara estratégia centrada em manter umha imagem virtual dumha cidade que nunca foi, cujos conflictos sociais som sistematicamente agochados, agora mais do que nunca devido a cercania das eleiçons estatáis em Março de 2008.

Ao mesmo tempo, as jovens de BRIGA chamamos ao conjunto da juventude galega e em concreto às moças a organizar-se e autodefender-se. Nom estamos condenadas a ser quem tenha de atravessar as ruas nocturnas da nossa cidade com medo e angústia, se alguém deve ter medo esses som os terroristas machistas, e só o empuxe que a auto-organizaçom feminista tem pode virar as tornas e impedir que a brutalidade machista nos dispare na cara, como tem ocorrido há uns dias em Cambados.

Nom ao terrorismo machista!