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Actualizada em
14/01/14
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Rechaço popular ao autocarro dos ultras espanhóis Galicia Bilíngüe em Trasancos

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Fevereiro de 2008

Umha concentraçom espontánea recebeu com apupos na manhá de ontem o autocarro da organizaçom ultra direitista Galicia Bilingüe na vila de Narom.

Esta plataforma, que tem como pretensom acabar com os mínimos direitos que conseguiu o povo galego em matéria lingüística, alugou um autocarro com o fim de percorrer diferentes lugares da geografia galega e assim apanhar assinaturas contra a normalizaçom do galego e pola imposiçom do espanhol na Galiza.

Porém, mais umha vez topou-se com a oposiçom activa de um grupo de vizinh@s de Narom que ao saberem da presença do autocarro escassas horas antes preparárom umha boas-vindas a estes repressores lingüísticos.

Antes de chegar o autocarro ao lugar previsto por volta de 20 pessoas com bandeiras da pátria já estavam concentradas à espera da sua chegada. A grande comitiva de fachas estava conformada por duas mulheres snob e um motorista brasileiro. Estas duas patriotas espanholas nom duvidárom em mostrar os seus amáveis propósitos e nada mais chegar agredírom umha jovem que simplesmente estava lá a expressar o seu descontente por tal despropósito.
Esta é a liberdade que di defender esta gentalha!!

Com certeza que esta agressom nom transcenderá nos média do sistema. A violência do espanholismo para os jornais simplesmente nom existe. No seu mundo de democracia espanhola e estado de direito nom há lugar para a violência policial contra o povo, @s operári@s morrem no seu posto de trabalho por descuidad@s e nom por falta de medidas de segurança e precariedade e o espanhol é umha língua de encontro e nom de imposiçom. No seu mundo nom existem os milhares de casos de discriminaçom lingüística que sofremos os galego-falantes conscientes no dia-a-dia. Nos nossos postos de trabalho onde nos obrigam a falar a sua língua, nos meios de comunicaçom onde a nossa língua é marginada e atacada, na escola onde nom se cumprem as leis e as matérias dadas em galego som ínfimas e às vezes nulas... A quem pretende enganar este pessoal?! Nom é preciso ter um olho clínico nem ter olfacto de cam para deduzir que na Galiza a língua que foi imposta foi o castelhano, que a língua que se impom é o castelhano e que a língua que discrimina e discriminou nom tem outro nome que castelhano.

A educaçom e simpatia mostradas polas senhoras de Galicia bilingüe topárom-se cumha grande acolhida popular por parte do povo trasanquês que as obsequiou com um total de 7 assinaturas e um mural com o que um jovem tentou decorar o autocarro mas que devido ao escasso gosto das senhoras pola arte contemporánea nom foi finalizado graças à actuaçom policial. O número de assinaturas atingido foi com certeza graças a que era hora ponta e os grandes armazéns onde estacionaram estavam lotados de galegos e galegas a fazerem as compras do dia.

A polícia espanhola nom duvidou mais umha vez em atacar as liberdades d@s concentrad@s que fôrom identificad@s. Desta vez nom houvo cargas como na Corunha ou em Vigo, nem detidos como nesta última cidade. Isso sim, a próxima vez recomendamos aos senhores de galicia bilingüe que solicitem aos polícias assinarem pola “liberdade lingüística” porque com a de polícia mobilizada –até um total de 9 carrinhas- e nom alcançar as duas cifras de assinaturas é com certeza um resultado bem ruim.

As contestaçons da Corunha, Vigo e Narom mostram mais umha vez que ainda existem neste país galegos e galegas com vontade de ser. Este é o caminho que o povo galego tem de seguir para nom ser esmagado polo imperialismo espanhol.

Avante a luita polo idioma!!
Na Galiza em galego!!

Importante presença policial acompanhou autocarro espanholista

Importante presença policial acompanhou autocarro espanholista