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Actualizada em
14/01/14
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No 8 de Março, reivindicamos eleger para ser livres. Aborto livre e gratuito

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Março de 2008

Nos meses prévios a este Dia da Mulher Trabalhadora o fundamentalismo católico, um dos principais alicerces da opressom patriarcal, colocou no seu alvo os já escassos direitos reprodutivos com os que as mulheres contamos no Estado espanhol, com o duplo objectivo de impedir qualquer alargamento dumha legislaçom claramente insuficiente e de criminalizar o exercício do aborto, inclusso nos limitados supostos que contempla a lei. Esta criminal ofensiva logrou em pouco tempo os seus objectivos, com um PP claramente alineado com as posiçons do fundamentalismo, um PSOE disposto a renunciar a qualquer reivindicaçom para evitar a perda de votos.

Que o direito ao aborto esteja colocado no alvo de toda esta ofensiva nom é casual. A IVE é umha reivindicaçom histórica do feminismo, e concretamente do feminismo revolucionário por várias razons. Em primeiro lugar, constitui umha afirmaçom irrenunciável do direito das mulheres a serem donas do próprio corpo libertando-se de imposiçons externas de maridos, pais, companheiros, irmaos e família. Em segundo lugar, a reivindicaçom do aborto livre e gratuíto atenta directamente contra um dos pilares sobre o que se sustenta o capitalismo, ao pôr em perigo a única via existente na actualidade de reproduçom da força de trabalho social. Em terceiro lugar, expreme o direito das mulheres a viver a sexualidade desprovista da carga patriarcal do reprodutivismo, é dizer, desfrutar do sexo sem que este tenha a finalidade de produzir descendência. Em quarto e último lugar, a reivindicaçom do aborto como um direito ataca à instituiçom patriarco-burguesa da família, já que a prole é um elemento indispensável para ela.

É por todo isto que a esigência do direito ao aborto por parte do feminismo de classe revolucionário é perseguida, reprimida e atacada ideologicamente desde o poder burguês porque possui um conteúdo radicalmente enfrentado à essência do sistema de produçom actual. Consegue-se assim atravês de inuteis leis aplacar os sectores mais moderados do movimento pro-abortista e extrair todo substrato revolucionário a umha reividicaçom histórica.

Para as jovens galegas, estas últimas duas décadas de anti-abortismo supugêrom 2500 abortos entre moças adolescentes cada ano, 7% de abortos que se realizam depois dum outro prévio, 30% do total das IVE na Galiza em menores de 25 anos, etc... Existe um único hospital público que realiza abortos, frente às três clínicas privadas que vendem o serviço. Como vemos, a privatizaçom e perseguiçom dos direitos das mulheres trabalhadoras continuam avante ainda com o bipatirdo asentado em Sam Caetano. Esses mesmos progressitas que aplaudem directamente a criminalizaçom do aborto (caso do PSOE) e esses outros que na web do seu centro afectivo sexual aconselham às jovens que mintam e agochem o facto de terem sido intervidas para umha IVE, para evitar problemas com pessoal sanitário antiabortista. Mui definitório da covardia e complexos com o que o BNG afronta os reptos que lhe estám a passar directamente por cima.

É por isto que, que sair à rua este 8 de Março é mais necessário que nunca. É tempo de mobilizar-se nom só para nom perder os direitos já conquistados, senom para conquistar novos direitos que debilitem o patriarcado até destruí-lo.

BRIGA continuará na luita para atigir este direito fundamental com o que as jovens trablhadoras da Galiza deveriamos contar desde há já muitos anos e que consideramos fundamental para dar um passo mais no caminho da nossa libertaçom.