BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Mais de 12000 € por exercer a liberdade de expressom. Novos casos de repressom económica contra a juventude galega

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Especial Nom mais julgamentos a antimilitaristas

Março de 2008

De BRIGA já temos denunciado em multidom de ocasions a alarmante falta de direitos fundamentais no Estado espanhol quanto a liberdade de expressom. Para os incrédulos que ainda ficam embasbacados perante tal afirmaçom eis dous claros exemplos práticos acontecidos em Ponte Vedra.

Há umhas semanas, denunciamos a actuaçom dos corpos repressivos espanhóis contra três jovens por despregarem no estádio de Passarom umha faixa contra a presença da Brilat na cidade, no marco da campanha de solidariedade com @s anti-militaristas que seriam julgad@s uns dias depois. A legenda da faixa apenas dizia “STOP juizos políticos. Brilat fora!!”.

Agora a Comissom contra a Violência, a Intoleráncia e a Xenofobia nos Desportos, organismo disfarçado e que na prática age como acólito policial, pede para @s três jovens umha multa dum total de 12000 € por supostamente incitar o público contra a polícia (!!) e resistência pasiva (??). Existe já um precedente destas características no nosso País quando o Comité de solidariedade com o povo curdo mostrara umha faixa num jogo do Celta que pedia a liberdade do Curdistám. Nesta ocasiom também a multa foi desorbitada.

Como pode ser que seja penada de esta forma a liberdade de expressom? A chave está simplesmente em observar como age este suposta comissom contra a violência. Toda mensagem que desde parámetros de esquerda pretenda fazer umha denúncia no ámbito desportivo vai ser punida duramente. Com a violência fascista a comissom é amiúde benevolente. Com os movimentos sociais nom porque há que cortar o mal pola raiz. Nom é difícil saber quem está por trás deste mesquinho organismo.

Chamam-no democracia e nom o é
O segundo caso trata-se dumha multa de 150 € a um jovem acusado de alteraçons leves na estaçom de comboios da cidade do Leres, o passado 4 de Fevereiro.

Agora lembremos os factos do acontecido. Após umha concentraçom ánti-militarista cujo fim era apoiar dous rapazes e umha rapariga acusad@s de injúrias e danos (sic) ao exército espanhol um grupo de jovens foi abordado por 5 carros da polícia espanhola, acusad@s de participarem numha concentraçom ilegal (sic). @s jovens nom só perdêrom o comboio que iam apanhar senom que, aliás, fôrom acossad@s durante a concentraçom por um membro das forças de segurança do Estado vestido à paisana que tentou gravar a concentraçom com umha clara intençom intimidatória.

Perguntamo-nos se isto o que os espanhóis entendem por democracia? Intimidar e perseguir um acto de liberdade de expressom como é umha concentraçom, isto é ao que se dedica esta gentalha. A multa foi recorrida, porém, pouco podemos confiar na justiça de um Estado que se auto-denomina democrático mas que dista muito de ser umha democracia real.

Este é o verdadeiro rosto da democracia que Espanha impom à Galiza, muito longe da democracia com letras maiúsculas pola que luitamos muit@s jovens.