1º de Maio. O tempo de luita é agora

Abril de 2008

Nas últimas décadas vimos suportando umha ofensiva sem precedentes contra a classe trabalhadora, um ataque sem paliativos nem concessons que, aguidizado nos últimos meses, sofremos no encarecimento imparável dos alimentos básicos, da água, o combustível e a energia, é dizer, nos bens mais elementares para a vida diária.

Os governos estatal e autonómico, servem de guardachuvas e garante político a este espólio legalizado que provoca um empobrecimento maior d@s trabalhadoras/es, acrescentando as dificuldades para sobreviver com uns salários misserentos. Sob a morna palavraria burguesa que empregara o PP sobre o ajuste económico, a desaceleraçom, crise hipotecária, agora o PSOE e o BNG querem -nos agochar a realidade duns benefícios milhonários nom mais reduzidos pola crise, que à hora da verdade nom afecta aos parlamentários do bipartido, mas sim à gente da rua, com mençom especial para a juventude e as mulheres que somos as camadas que mais sofrem a descida do poder adquisitivo, a recurte salarial e de direitos laborais, as jornadas maratonianas, a precariedade, a sinistraliedade e em definitiva o lado cortante, duro e menos harmonioso desse estado do bem-estar que nunca existiu.

O sistema de prestaçons e garantias sociais está colapsado, e dele só ficam as ruínas abandonadas.

E é a nós, a juventude que vai ter de enfrontar este sistema despiadado nos próximos anos, a quem corresponde reagir. O tempo de seguir a acreditar nas mentiras de que vivemos bem, de que o a realidade é inmutável, de que a derrota é inevitável, deve chegar ao seu fim. É hora de agir, de tomar o nosso futuro na mao e nom virar as costas ao que vém, a necessidade inapraçável de que a juventude obreira galega e internacional lhe plante cara ao capitalismo.