BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito

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Campanha Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito

Junho de 2008

“Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito” é a legenda da nova campanha nacional que BRIGA desenvolverá nos próximos meses com o objectivo de contestar a permanente e criminal repressom e controlo das sexualidades, especialmente da juventude, por parte do capitalismo e o patriarcado.

A intervençom juvenil da esquerda independentista galega, e nom só, tem enfermado historicamente de diferentes lacunas ideológicas que lastrárom a sua introduçom e referencialidade social no seu agir político quotidiano. Umha das mais flagrantes destas ausências foi o tratamento da sexualidade e o processo vital de socializaçom, experimentaçom, relacionamento e autoconscienciaçom do próprio corpo ligado a ela, que no referido à juventude configura um campo fulcral para entender os mecanismos que o capitalismo e o patriarcado empregam para perpetuar o actual modelo de exploraçom social e económico. Ao longo da sua história, a esquerda independentista, com a excepçom das entidades feministas potenciadas na altura, tem desbotado a possibilidade dum abordamento rigoroso e crítico na sua praxe política das conseqüências e benefícios tirados dumha sexualidade restringida, reprimida, imposta e mercantilizada.

Desde a sua constituiçom, BRIGA apostou claramente por um abordamento directo das luitas sexuais desde umha óptica marxista, enquadrando-as num projecto emacipador mais amplo e que vai além dum simples programa de justiça social ddistributiva. Esta aposta mostrou continuidade no nosso II Congresso Nacional, em cujos textos eram analisadas criticamente as mudanças introduzidas desde o bipartido autonómico à hora de mudar um panorama devastado polos 16 anos do fraguismo católico que afirmava que morreria sem usar um preservativo.

Naquela altura, de BRIGA fazíamos a leitura da actuaçom do governo PSOE-BNG como indiscutivelmente positiva em casos como a gratuidade da pílula do dia seguinte ou a apertura do centro Quero-te em Compostela, mas assinalávamos o carácter propagandístico dumhas medidas que em sim mesmas som positivas, mas que eram exploradas mediaticamente face a galeria para ocultar as enormes carências que a actuaçom do tandem Tourinho-Quintana tinha no referente à política sobre sexualidade, em concreto juvenil, de que o bipartido era responsável. Anunciavamos também, que a organizaçom seguiria com atençom as iniciativas a este respeito da socialdemocracia autonómica, assim como o grau de cumprimento das promessas eleitorais que enchêrom a boca dos portavozes respeitivos antes, durante, e depois das eleiçons de 2005.
Três anos depois, em 2008, as cousas continuam na mesma.

O governo autonómico, parloteou até a saciedade sobre a grande importáncia destas medidas, para acto seguido fechar a porta a toda possibilidade dumha intervençom política estrutural em sexualidade. A posta em andamento do centro Querote, ou a gratuidade da pílula nom tivérom continuidade com nengumha estratégia que fosse além do eleitoralismo vácuo. Seguimos sem contar com um planejamento global com medidas preventivas baseadas na educaçom sexual em centros educativos, reparto gratuito e regular de contraceptivos todas as semanas em pontos de encontro da juventude (especialmente liceus), reparto maciço de propaganda formativa, palestras e obradoiros divulgativos sobre sexualidade nos projectos curriculares de centros, etc; assim como a difussom de medidas paliativas como a criaçom de centros especializados no tratamento do VIH e as DST ou a posta em andamento de serviços de interrupçom da gravidez gratuitos. Suporte gráfico da campanha

Suporte gráfico da campanha