
Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito

Campanha Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito
Junho de 2008
“Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito” é a legenda da nova campanha nacional que BRIGA desenvolverá nos próximos meses com o objectivo de contestar a permanente e criminal repressom e controlo das sexualidades, especialmente da juventude, por parte do capitalismo e o patriarcado.
A intervençom juvenil da esquerda independentista galega, e nom só, tem enfermado historicamente de diferentes lacunas ideológicas que lastrárom a sua introduçom e referencialidade social no seu agir político quotidiano. Umha das mais flagrantes destas ausências foi o tratamento da sexualidade e o processo vital de socializaçom, experimentaçom, relacionamento e autoconscienciaçom do próprio corpo ligado a ela, que no referido à juventude configura um campo fulcral para entender os mecanismos que o capitalismo e o patriarcado empregam para perpetuar o actual modelo de exploraçom social e económico. Ao longo da sua história, a esquerda independentista, com a excepçom das entidades feministas potenciadas na altura, tem desbotado a possibilidade dum abordamento rigoroso e crítico na sua praxe política das conseqüências e benefícios tirados dumha sexualidade restringida, reprimida, imposta e mercantilizada.
Desde a sua constituiçom, BRIGA apostou claramente por um abordamento directo das luitas sexuais desde umha óptica marxista, enquadrando-as num projecto emacipador mais amplo e que vai além dum simples programa de justiça social ddistributiva. Esta aposta mostrou continuidade no nosso II Congresso Nacional, em cujos textos eram analisadas criticamente as mudanças introduzidas desde o bipartido autonómico à hora de mudar um panorama devastado polos 16 anos do fraguismo católico que afirmava que morreria sem usar um preservativo.
Naquela altura, de BRIGA fazíamos a leitura da actuaçom do governo PSOE-BNG como indiscutivelmente positiva em casos como a gratuidade da pílula do dia seguinte ou a apertura do centro Quero-te em Compostela, mas assinalávamos o carácter propagandístico dumhas medidas que em sim mesmas som positivas, mas que eram exploradas mediaticamente face a galeria para ocultar as enormes carências que a actuaçom do tandem Tourinho-Quintana tinha no referente à política sobre sexualidade, em concreto juvenil, de que o bipartido era responsável. Anunciavamos também, que a organizaçom seguiria com atençom as iniciativas a este respeito da socialdemocracia autonómica, assim como o grau de cumprimento das promessas eleitorais que enchêrom a boca dos portavozes respeitivos antes, durante, e depois das eleiçons de 2005.
Três anos depois, em 2008, as cousas continuam na mesma.

Suporte gráfico da campanha