
Subdelegaçom do governo tenta dividir luita vizinhal contra ampliaçom do perímetro militar em Figueirido

Especial Nom mais julgamentos a antimilitaristas
Dezembro de 2008
O passado dia 8 tivo lugar em Figueirido a mobilizaçom contra a ampliaçom do perímetro militar da base da Brilat, no qual a polícia nacional e os militares tentárom infructuosamente impedir o avanço dos vizinh@s até as portas do recinto.
Ante a ofensiva mediática iniciada a partir do dia 9, e o pronunciamento público da Subdelegaçom do Governo da iniciaçom de expedientes sancionadores contra quatro manifestantes; a organizaçom vê-se na obriga de manifestar:
1. A mobilizaçom do dia 8 realizou-se após a sua convocatória pública e com o aval do correspondente permisso. Fôrom as forças policiais e os militares os que impedirom o livre desenvolvimento da mesma no lugar solicitado previamente à mesma Subdelegaçom que primeiro deu consentimento e agora toma medidas disciplinárias.
2. A solidariedade nom é um delito. Entendemos que a expropriaçom unilateral de monte comunal e fincas privadas impulsionadas polo Ministério de Defesa e a Brilat, assim como o controlo militar da povoaçom som inadmissíveis tenham lugar estas em Ponte Vedra, Figueirido ou Viana do Bolo. Qualquer movimento social aspira a achegar ao maior número possível de adessons sinceiras e solidárias, como de facto foi a nossa, clara e publicamente antimilitarista. A presença de pessoas nom afectadas directamente pola ampliaçom há de interpretar-se nestas chaves, e nom noutras que o único que pretendem é criar confusionismo, assustar e restar-lhe força ao movimento vizinal a través da sua divisom.
3. Os enfrentamentos com a polícia e militares fôrom umha atitude unánime e legítima d@s vizinh@s contra o emprego da força e a intimidaçom indiscriminadas, que se saldárom com umha mulher transladada em ambuláncia, vári@s contusionad@s, 9 identificaçons e umha denúncia contra as agressons policiais. Tentar justificar estas tensons com umha pantasmal mao independentista (formada por 4 pessoas desconhecidas que controlárom a 500 vizinh@s, segundo a versom policial) nom só é insostível, mas entra directamente em contradiçom com o abundante material gráfico que se leva publicando estes dias.
4. A intençom real por trás de todo este circo romano é evidente: Primeira, mostrar aos verdadeiros provocadores (polícia e militares) como provocados, e apresentar o movimento vizinal como umha massa descabeçada e manipulável por quatro independentistas que provocárom o enfrentamento. Segunda, criar a maior divisom possível entre @s vizinh@s, mermando a capacidade reivindicativa e desviando a atençom dos objectivos marcados. Terceira, criminalizar à esquerda independentista e em especial Briga e Nós-Up, violando de facto essa tam cacarejada liberdade constitucional do direito a manifestar-se.
5. A Subdelegaçom está a empregar a repressom selectiva como arma. Arroga-se o direito de vetar a presença de membros da esquerda independentista em manifestaçons públicas a través de agressons, identificaçons e sançons, acusando só a um sector muito concreto e claramente minoritário na mobilizaçom de atitudes e comportamentos que fôrom colectivos.
Mas a nossa constitui umha opçom política legítima que vê nos movimentos vizinais um exemplo a seguir, e no antimilitarismo um caminho irrenunciável para atingir um futuro digno para a juventude galega. Manteremos informad@s pontualmente dos próximos factos sobre este tema, mas manifestamos publicamente que a via repressiva nom pode silenciar nem ao antimilitarismo juvenil, nem à luita vizinal.