
III Congresso Nacional de BRIGA atinge grance sucesso em Compostela

Especial III Congressso Nacional. Tempo de crise, tempo de luita
Janeiro de 2009
O passado sábado 17 @s jovens organizad@s em BRIGA acudirom à cita congressual que sob a legenda Tempo de crise, tempo de luita decorreu na capital da Galiza.
O salto qualitativo dado por BRIGA no último ano encenou-se no centro social do Castinheirinho, onde ao longo dumha completa jornada de debate, análise e valorizaçons, a organizaçom fechava umha etapa e dispunha as linhas de acçom principais da nova jeira que encaramos.
Após as acreditaçons iniciais, tivo lugar a intervençom da Responsável do Grupo de Base de Compostela, a qual deu as bem-vindas e expujo algumhas das luitas mais insignes levadas à cabo pola juventude compostelana.
A seguir acometeu-se o debate e aprovaçom do Horário e o Regulamento, e umha vez constituída a Mesa, procedeu-se a ler e debater o informe de gestom. A necessária autocrítica polos erros cometidos ligou-se com a valorizaçom dos acertos, máxima prova dos quais foi o amplo incremento de jovens participantes no projecto de BRIGA desde a celebraçom do II Congresso Nacional até hoje.
Após a aprovaçom do Informe, tivo lugar o recesso para o jantar organizado polo Grupo de Base anfitriom. Umha vez dada boa conta da comida, iniciava-se o debate da Tese Política. Os textos apresentados desta volta dispuxêrom-se à roda de dous temas. No primeiro indagam na origem da actual crise sistêmica capitalista, assinalando as origens estruturais (umha soma de crises parciais como a militar, alimentar, financieira, etc.), os seus principais artífices e beneficiários (a burguesia especulativa do centro capitalista) e as conseqüências que esta vai ter na classe obreira, em especial a galega, ante o processo de brutal recurto social e despedimento em massa que o capitalismo precisa acometer para salvar-se de si próprio. O segundo dos pontos desenvolvidos pola Tese Política centram-se no Internacionalismo Proletário, a necessidade da solidariedade activa entre os diversos povos oprimidos do mundo e os movimentos de emancipaçom mundiais; assim como na análise da utilizaçom nominal por parte das esquerdas reformistas espanholas dum falso internacionalismo que serve como justificaçom para o seu espanholismo terminal, e a negaçom nacional da Galiza.
As emendas debatidas girárom à roda destes temas, analisando o crack imobiliário estado-unidense das hipotecas-lixo em 2007, a actuaçom dos governos estatal e autonómico ante a crise, o pacote de medidas de urgência propostas por BRIGA, ou a contribuiçom internacionalista d@s galeg@s em diversas luitas como a cubana, argentina, uruguaia, brasileira, venezuelana ou mexicana.
A próxima parada no horário era a eleiçom da nova Mesa Nacional, que foi aceite por unanimidade, e conformará o grupo de companheir@s que exercerám a direcçom da organizaçom nos próximos dous anos.
A reuniom da Comissom da Mulher, formada por todas as companheir@s assistentes, reflexionou sobre o trabalho feminista da organizaçom, elegindo à nova Responsável Nacional da Mulher e marcando os objectivos para o próximo biénio, renovando o compromisso com o feminismo juvenil, nacional e de classe.
Iniciava-se à continuaçom o debate das resoluçons apresentadas até o momento, que finalmente se concretárom em saudaçons ao levantamento juvenil na Grécia, a expressom do nosso apoio à América Insurgente, a solidariedade com a luita palestiniana, a denúncia do terrorismo machista, e a parabenizaçom polos 50 anos da Revoluçom cubana. Todas elas fôrom finalmente aprovadas.
Dava-se fim à intensa jornada com o acto de encerramento, no que após a proclamaçom pública da nova Mesa Nacional, as diferentes organizaçons e colectivos. No que se refire às organizaçons nacionais contamos com a presença de AGIR, Siareir@s Galeg@s, AMI, Isca!, NÓS-UP, Primeira Linha, Centro Social Henriqueta Outeiro e AGAL, e com a saudaçom da AGARB, o Capítulo Galiza da CCB e a Associaçom de Amizade Galego-Cubana Francisco Vilhamil.
Também outras organizaçons quigerom saudar a celebraçom do nosso III Congresso Nacional apesar da distáncia. Assim, recebemos comunicaçons das organizaçons juvenís Azarug, CAJEI, Maulets, Yesca, Segi e da Presidência Colectiva da Coordenadora Continental Bolivariana. Já para finalizar, um membro da Mesa Nacional eleita fechava o III Congresso Nacional pronunciando o discurso oficial de feche.
BRIGA quer agradecer àss/aos convidad@s, amig@s, companheir@s e organizaçons que participárom na nossa terceira cita congressual a sua assistência, ao igual que ao resto de colectivos e pessoas que por diversas razons nom pudêrom acudir, mas que desde a distáncia demonstrárom a sua alegria genuína polos modestos êxitos do nosso projecto.

Momento do debate das Teses

Discurso de bem-vindas

Leitura do Informe de Gestom

Proclamaçom da nova Mesa Nacional

Saudaçom de AGIR

Saudaçom de Primeira Linha

Saudaçom de NÓS-Unidade Popular

Intervençom de Siareir@s Galeg@s