Comissom Europeia contradiz previsons espanholas sobre o paro

Janeiro de 2009

A passada segunda-feira a Comissom Europeia pulverizou todos os recordes sobre a profundidade da actual crise sistêmica, ao fixar no 16,1% o paro estatal para 2009, e no 18,7% para 2010. As calafriantes cifras falam por si próprias: @s trabalhadoras/es condenad@s à misséria pola crise em breve contarám-se por milions. Os próprios órgaos do capitalismo europeio nom podem fazer mais nada que assumir a realidade evidente, engadindo que a crise será muito mais grave e prolongada na “oitava economia mundial”, que está no primeiro posto dos estados europeios mais afectados e com recessom económica mais prolongada.

Bruxelas desautoriza assim as declaraçons do executivo espanhol, cujas previsons nom ultrapassavam o 15,9% para este ano, baixando o seguinte a 15,7% e ao 14% em 2011. A evidente manipulaçom informativa empregada polo ministério de Pedro Solbes nom conseguiu disfarçar as monstrosas conseqüências que o capitalismo especulativo espanhol provocou sobre tod@s nós.

Polo de agora se desconhecem as cifras galegas, mas com certeza venhem tempos dumha dureza que marcará a história da exploraçom da classe operária na Galiza. A situaçom de dependência nacional que padecemos, que acrescenta a exploraçom laboral, cebará-se com maior virulência na juventude e nas mulheres, como já está a acontecer.

É dumha urgência inapraçável a organizaçom da juventude nom só para combater a crise, mas a quem a provocou e agora quer pendurar-nos o morto.