
Movimento LGBT manifesta repulsa a sentença judiciária homófoba

Fevereiro de 2009
A homofobia tem na Galiza amparo judiciário.
O autor confesso do assassinato de Isaak Peres Trivinho e Júlio Anderson Luciano no 2006 em Vigo ficou absolto das 57 facadas e só o responsabilizam do incêndio que provocou para apagar qualquer prova que o puidesse inculpar.
A sentença a Jacobo Pinheiro está convulsionando aos sectores mais conscientes da Galiza. É incompressível a decisom do júri popular viguês que acreditou na argumentaçom da “defesa própria” ante o “medo a ser violado” e aceitou a existência dum perigo perverso na homosexualidade das vítimas, que polo que se ve valoram merecedor da morte mais violenta possível.
Esta resoluçom é fruto dumha sociedade educada no ódio ao diferente e à liberdade sexual, criado polo patriarcado e o capitalismo e dirigido a travès de diversos canais contra os homossexuais e transexuais. A lesbigaytransfobia deste ocidente “civilizado” do século XXI é enormemente violenta e ser homosexual pode pagar-se com discriminaçons na escola, nos bares, no trabalho... , malheiras ou mesmo com a vida, o dramático é ver o amparo da “cega” justiça dos estados burgueses.
Mais umha vez a realidade a pê de rua é bem diferente a todos os inquéritos que se esforçam em vender-nos a sociedade tolerante, nada mais longe, num estado como o espanhol que tem no ADN a ideologia patriarcal da Igreja Católica e a sua cruzada contra a homossexualidade.
Ante estes factos BRIGA chama a mobilizar-se na à concentraçom convocada pola Federaçom ATURUXO para hoje dia 25 às 20h na praça do Toural de Compostela.
A lesbigaytransfobia mata!!
Nengumha agressom sem resposta!!