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Actualizada em
14/01/14
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Contra a sentença homofóbica em Vigo. Jacobe Pinheiro assassino!

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Campanha Quem cho impede? Liberdade sexual, o nosso direito

Março de 2009

O autor confesso do assassinato de Isaak Peres Trivinho e Júlio Anderson Luciano em 2006 em Vigo ficou absolvido do crime, segundo o júri popular por um “medo insuperável a ser violado que o fijo actuar em legítima defesa”.

1. A decisom do júri popular viguês é injustificável. O próprio autor reconheceu os assassinatos, existem claras contradiçons no seu relato dos factos e evidencia-se ensanhamento: meio cento de punhaladas, muitas delas na face, umha das vítimas degolada quando pedia ajuda por telefone e a outra assassinada depois de ser atada à cama.

2. Existem claros indícios de premeditaçom, já que o assassino acodeu por vontade própria à casa dos dous jovens, assegurou nom ter lugar onde durmir por ter partido já o último barco a Cangas (o qual demonstrou-se falso) e alegou ingesta de drogas e álcol, o que nom impedeu que apagasse provas inculpatórias com total lucidez, limpando pegadas e incendiando a casa e os cadáveres.

3. A absolviçom deveu-se a que as vítimas eram homossexuais, amparada na crença dos membros do júri na existência dum perigo perverso na orientaçom sexual das vítimas, que polo que se vê justifica o seu assassinato. Movimentos sociais, jovens activistas e mulheres agredidas nom contam com a sorte de ter um sistema judiciário da sua parte.

4. A resoluçom é fruto dumha sociedade educada na homofobia. A sociedade tolerante que nos tentam vender nom existe, especialmente num estado como o espanhol que tem no ADN a ideologia patriarcal da Igreja Católica e a sua cruzada contra a liberdade sexual. Factos como este demonstram a lesbigaytransfobia intrínseca a este ocidente “civilizado” do século XXI, onde os estados burgueses exercem umha violência contínua contra as orientaçons sexuais nom heteros.

De BRIGA denunciamos a inconcevível absoluçom e esigimos o cumprimento da pena máxima que permita a legalidade espanhola polo assassinato dos dous jovens, o posicionamento das três forças políticas majoritárias, e a inabilitaçom d@s integrantes do júri popular para voltar a fazer parte doutro no futuro. Também encorajamos a toda a esquerda comprometida e à juventude trabalhadora a denunciar na rua com o movimento LGBT esta farsa judiciária, e fazer-lho pagar caro aos culpáveis, desde os agressores homófobos até a Igreja Católica e a corrupta judicatura espanhola.