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Actualizada em
14/01/14
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Três anos e seis meses de prisom e quase 6000 € em multas para os cinco filiad@s da CIG

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Março de 2009

Após a fiscalia ter ofertado umha rebaixa dos delitos de atentado a resistência, o julgamento marcado para o passado dia 12 de Março se saldou com a condena de seis meses de prisom e multas de 360 € para os companheiros Alberte e Jaime, enquanto os três militantes de BRIGA (também filiados à CIG desde há anos) fôrom condenados a um ano de prisom e multas por valor de 760 € no caso de Daniel Lourenço e Sérgio Pinheiro, e a seis meses de prisom e umha multa de 3.680 € para Alexandre Rios.

Como era previsível, o desenlace deste julgamento político deixa abertas perspectivas incertas para os jovens que partipárom na manifestaçom da CIG de 1º de Maio em 2005, que fôrom agredidos, detidos e golpeados, para depois serem julgados num processo carente das mas mínimas garantias democráticas para a defesa das verdadeiras vítimas.

Os agressores, provocadores e beneficiários, a polícia, ficam na mais absoluta impunidade, sabendo que contam com um sistema judiciário que os respalda e protege. Só há que ver imagens de qualquer carga policial para comprovar quem som os violentos, quem os agressores, os provocadores; e quem @s agredid@s, as vítimas. Umha mostra da realidade destas afirmaçons é a listagem de polícias condenados por agressom numha manifestaçom ou qualquer outro ámbito: podem-se contar com os dedos das maos nos últimos 20 anos na Galiza. Pola contra, o número de trabalhadoras/es, jovens, estudantes, mulheres, etc. processad@s em juizos políticos som incontáveis, e medram a um ritmo cada vez mais alto, acorde com recrudescimento repressivo que a crise estrutural em curso demanda para ter os sectores sociais mais agredidos polo capitalismo submisos e anulados.

O 12 de Março ficou bem patente que as liberdades democráticas existem sempre e quando nom ultrapassem o raquítico metro quadrado que concede o estado espanhol, e que os corpos policiais existem para salvaguardar a sangue e fogo a inviolabilidade dessa fronteira entre a protesta inócua e a denúncia activa das agressons que sofremos.

Intimidaçom policial também em Ponte Vedra
A véspera do julgamento, duas jovens militantes de BRIGA eram identificadas ao saír dum parking por colar cartazes anunciando o julgamento do dia seguinte. Seguindo os clichés dos filmes maos de polícias e ladrons, os fardados espanhóis cruçárom a carrinha na saída e esigirom os bilhetes de identidade às jovens, obrigando-as a abrir o maleteiro do carro e registando o interior do veículo. Ante a indignaçom das companheiras, que esigiam saber os motivos daquele atropelo, os agentes respondêrom insistentemente que se tratava dum “controlo rotinário” (como foram as identificaçons em Figueirido que levárom às multas e juizos da BRILAT). Tempo depois inventavam-se outra escusa: O aviso “dum vizinho” por colar em lugares indevidos.

A impunidade policial afiança-se também na cidade do Léres, e conta com baixíssimas possibilidades de que a desproporcionada atitude lhes procure problemas, sabedores de que a coligaçom municipal PSOE-BNG ou aplaude ou mira a outro lado quando se trata de intimidaçom e perseguiçom policial por motivos políticos.

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